Pela paz, dias 14 e 15 em Lisboa e no Porto

O CPPC pro­move nos pró­ximos dias 14 e 15 de Abril, às 18 horas, dois actos pú­blicos pela paz, res­pec­ti­va­mente em Lisboa e no Porto. As ac­ções de­correm sob o lema Não à Guerra, Não às San­ções e Blo­queios.

A si­tu­ação pan­dé­mica não abrandou a agres­si­vi­dade do im­pe­ri­a­lismo

Num texto di­vul­gado ontem, em que su­blinha a pre­mência da con­vo­cação das duas ini­ci­a­tivas, o CPPC re­alça que os de­sen­vol­vi­mentos no plano in­ter­na­ci­onal «não deixam margem para dú­vidas: a pan­demia não sus­pendeu as agres­sões, as san­ções e os blo­queios; muito pelo con­trário, apenas in­ten­si­ficou as suas cri­mi­nosas con­sequên­cias, no­me­a­da­mente no plano da saúde».

Em tempos de ur­gência sa­ni­tária, re­fere-se «al­guns países co­lo­caram os seus re­cursos ao ser­viço da so­li­da­ri­e­dade e da co­o­pe­ração entre os povos, en­vi­ando mé­dicos, va­cinas e equi­pa­mento mé­dico, como gar­rafas de oxi­génio, para onde a ajuda é mais ne­ces­sária». Já as grandes po­tên­cias oci­den­tais op­taram por sal­va­guardar «as pa­tentes e os lu­cros das grandes mul­ti­na­ci­o­nais far­ma­cêu­ticas com o ne­gócio das va­cinas», e açam­barcar re­cursos.

Ao mesmo tempo que mantêm e agravam as «prá­ticas de agressão e in­ge­rência contra ou­tros países e povos». São exem­plos o bom­bar­de­a­mento norte-ame­ri­cano à Síria, de 25 de Fe­ve­reiro, or­de­nado pela nova ad­mi­nis­tração de Joe Biden; a con­ver­gência entre EUA e União Eu­ro­peia com vista ao re­forço da NATO e à cor­rida aos ar­ma­mentos (in­cluindo nu­clear), as agres­sões, blo­queios e chan­ta­gens contra quem ouse «re­sistir e afirmar o seu di­reito a um de­sen­vol­vi­mento so­be­rano», e a de­ses­ta­bi­li­zação di­recta ou in­di­recta de países (como su­cede ac­tu­al­mente em Mo­çam­bique), para impor o do­mínio po­lí­tico e eco­nó­mico e con­trolar im­por­tantes re­cursos.

De­fender a paz

O CPPC e as or­ga­ni­za­ções que se as­so­ciam às ini­ci­a­tivas (entre as quais se en­con­tram a CGTP-IN, o MDM, o MPPM e a As­so­ci­ação de Ami­zade Por­tugal-Cuba) apelam «ao fim da guerra, das san­ções e dos blo­queios, e à pro­moção dos va­lores da paz, da so­li­da­ri­e­dade e da co­o­pe­ração entre os povos como con­dição in­dis­pen­sável ao pro­gresso da hu­ma­ni­dade». E exigem das au­to­ri­dades por­tu­guesas uma in­ter­venção co­e­rente com os prin­cí­pios ins­critos na Cons­ti­tuição da Re­pú­blica, que ce­le­brou há pouco os seus 45 anos.

Em Lisboa, o acto pú­blico re­a­liza-se no Martim Moniz en­quanto no Porto de­corre junto à Casa da Mú­sica.




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