Viver a velhice com direitos e com qualidade de vida

A 9.ª Con­fe­rência Na­ci­onal da Inter-Re­for­mados, re­a­li­zada na sexta-feira, dia 16, em Lisboa, foi «um im­por­tan­tís­simo passo» para o re­forço da or­ga­ni­zação e da ca­pa­ci­dade de in­ter­venção desta or­ga­ni­zação es­pe­cí­fica da CGTP-IN, des­tacou Isabel Ca­ma­rinha.

A Se­cre­tária-geral da con­fe­de­ração fez o dis­curso de en­cer­ra­mento da Con­fe­rência, que reuniu 132 de­le­gados de sin­di­catos, fe­de­ra­ções e uniões de todo o País, ocu­pando os dois mai­ores sa­lões da Casa do Alen­tejo.

Como as­si­nalou Isabel Ca­ma­rinha, «aqui estão muitos dos cons­tru­tores desta nossa cen­tral». Desde 1990, na In­ter­sin­dical per­ma­necem or­ga­ni­zados, de forma au­tó­noma, os tra­ba­lha­dores que passam à re­forma, mas pre­tendem pro­longar a sua par­ti­ci­pação, ao lado dos tra­ba­lha­dores no ac­tivo.

Nos do­cu­mentos apro­vados (todos por una­ni­mi­dade), de­clara-se que «o di­reito a viver a ve­lhice com di­reitos e qua­li­dade de vida é uma as­pi­ração que diz res­peito aos tra­ba­lha­dores no ac­tivo e aos que passam à con­dição de re­for­mados/​apo­sen­tados, sendo in­dis­so­ciável da luta dos tra­ba­lha­dores por me­lhores con­di­ções de vida e de tra­balho».

In­te­grando-se nas rei­vin­di­ca­ções ge­rais da CGTP-IN, na Con­fe­rência foram apro­vadas ori­en­ta­ções para a acção rei­vin­di­ca­tiva e uma série de rei­vin­di­ca­ções ime­di­atas, co­me­çando pelo au­mento de todas as pen­sões de ve­lhice e in­va­lidez, a re­vo­gação do factor de sus­ten­ta­bi­li­dade e a re­po­sição nos 65 anos da idade legal de re­forma, o di­reito a aceder à re­forma an­te­ci­pada sem pe­na­li­zação após 40 anos de des­contos.

A Inter-Re­for­mados exige ainda o fim da obri­ga­to­ri­e­dade de acesso só por via elec­tró­nica a do­cu­mentos ofi­ciais, a cri­ação de uma rede pú­blica de es­tru­turas re­si­den­ciais de apoio a idosos, a cri­ação da «pro­tecção so­cial na even­tu­a­li­dade de de­pen­dência», entre ou­tras rei­vin­di­ca­ções.

A Con­fe­rência elegeu a Di­recção Na­ci­onal, com 35 ele­mentos, para os pró­ximos quatro anos.

 



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