«Banco» de horas não passou na Eurofins

Com mais de 80 por cento de votos «não», os tra­ba­lha­dores da Eu­ro­fins, em So­brosa (Pa­redes) re­jei­taram, no dia 15, o «banco» de horas que a mul­ti­na­ci­onal de en­saios e aná­lise em la­bo­ra­tório pre­tendeu impor.

Esta vi­tória foi sau­dada pelo SITE Norte, num co­mu­ni­cado em que sa­li­entou como de­ter­mi­nantes a fir­meza e a uni­dade dos tra­ba­lha­dores, bem como a «ati­tude de­ter­mi­nada» do sin­di­cato que, «desde a pri­meira hora, es­cla­receu e de­mons­trou junto dos tra­ba­lha­dores que o único pro­pó­sito da ad­mi­nis­tração é tão só au­mentar a ex­plo­ração, com re­curso ao agra­va­mento dos ho­rá­rios de tra­balho».

No re­fe­rendo pro­mo­vido pela ad­mi­nis­tração vo­taram 119 tra­ba­lha­dores (num uni­verso de 126), dos quais 92 se pro­nun­ci­aram contra o «banco» de horas.

Para o sin­di­cato da Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN, ficou «de­mons­trado uma vez mais que não existem ine­vi­ta­bi­li­dades e que o pa­tro­nato não pode tudo», pois «nas re­la­ções de tra­balho a dig­ni­dade de quem tra­balha tem de ser res­pei­tada e a con­ci­li­ação entre a vida fa­mi­liar e pro­fis­si­onal é um di­reito a ser de­fen­dido».

 



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