Com a CDU, Évora terá mais futuro ao serviço das populações

A apre­sen­tação pú­blica de Carlos Pinto de Sá como can­di­dato da CDU a pre­si­dente da Câ­mara de Évora, no dia 25 de Maio, cons­ti­tuiu um im­por­tante mo­mento para va­lo­rizar uma obra no­tável, que re­tirou o con­celho do ma­rasmo em que o PS o co­locou.

O PS deixou a Câ­mara de Évora na fa­lência, de onde a CDU a está a re­tirar

Um fim de tarde, quase verão, junto ao Te­atro Garcia de Re­sende em vés­peras de abrir portas após obras de re­cu­pe­ração, deu calor aos sons de Abril que quatro jo­vens, com ins­tru­mentos e voz, in­ter­pre­taram e ofe­re­ceram às mais de duas cen­tenas de ac­ti­vistas, apoi­antes e sim­pa­ti­zantes da CDU que acor­reram à sessão de apre­sen­tação da re­can­di­da­tura de Carlos Pinto de Sá à pre­si­dência da Câ­mara Mu­ni­cipal de Évora.

Foi num am­bi­ente de en­tu­si­asmo, aplausos e con­fi­ança que o can­di­dato, e ac­tual pre­si­dente, fez a sua in­ter­venção, co­me­çando por saudar os jo­vens in­tér­pretes, o Se­cre­tário-geral do PCP e todos os pre­sentes. Re­lem­brou de ime­diato, a pro­pó­sito da gestão do PS na Câ­mara de Évora (que a deixou na fa­lência), que em 2013, entre ou­tras, deixou uma dí­vida de 95 mi­lhões, de que foram pagos 30 por cento, e o PAEL, hi­po­teca ao mu­ni­cípio e aos ci­da­dãos por 20 anos, en­tre­tanto par­ci­al­mente li­qui­dada.

A gestão CDU herdou, também, «um Centro His­tó­rico aban­do­nado, a cul­tura mal­tra­tada, a eco­nomia local com perda de 1750 postos de tra­balho, a ne­go­ciata com o Go­verno PS, com en­trega da rede em alta de água e sa­ne­a­mento à Águas de Por­tugal, com enormes custos para a Câ­mara, e a rede viária, a ha­bi­tação so­cial e os edi­fí­cios mu­ni­ci­pais de­gra­dados».

Carlos Pinto de Sá, con­victo de que a CDU está a cum­prir e tem obra feita, enu­merou os as­pectos prin­ci­pais da gestão da CDU na Câ­mara de Évora, des­ta­cando que «nestes anos, Évora re­gistou o maior in­ves­ti­mento de sempre, mais de 200 mi­lhões de euros; ins­ta­laram-se e/​ou cres­ceram pe­quenas e grandes em­presas; cri­aram-se 2000 postos de tra­balho e novos sec­tores eco­nó­micos» e que «nunca Évora teve o in­ves­ti­mento e a di­nâ­mica, pu­blica e pri­vada, que con­se­guimos nestes man­datos».

«Vamos con­ti­nuar!»
Sobre a obra re­a­li­zada pela CDU, re­feriu que a in­ter­venção da Câ­mara foi de­ci­siva na res­posta à epi­demia de COVID-19, com in­ter­ven­ções como a cri­ação de uma Es­tru­tura Mu­ni­cipal de Apoio ao Hos­pital (EMAH), que evitou a sua rup­tura.

Acres­centou as ac­ções na área so­cial, com des­taque para o Pro­grama In­te­grado de Apoio So­cial para os ci­da­dãos em di­fi­cul­dades; a atri­buição de 140 ha­bi­ta­ções e a pre­visão de um in­ves­ti­mento de 63 mi­lhões para cons­trução; a re­toma da di­nâ­mica cul­tural e o apoio aos agentes e cri­a­dores lo­cais e novos eventos; a re­vi­ta­li­zação do Centro His­tó­rico, com um in­ves­ti­mento de 5,4 mi­lhões para a re­qua­li­fi­cação do Salão Cen­tral, Pa­lácio D. Ma­nuel e Te­atro Garcia de Re­sende e a can­di­da­tura de Évora a Ca­pital Eu­ro­peia da Cul­tura em 2027.

Re­feriu ainda a aposta na es­cola pu­blica, com a re­qua­li­fi­cação do Parque Es­colar; o des­porto e a ju­ven­tude, com o novo Com­plexo Des­por­tivo, a re­no­vação das pis­cinas, o Plano Mu­ni­cipal de Ju­ven­tude e, no pró­ximo man­dato, a cons­trução de um novo Es­tádio Des­por­tivo; a pre­ser­vação e a ino­vação am­bi­ental, com pro­jectos vá­rios; a re­so­lução de ca­rên­cias que a gestão PS deixou: abas­te­ci­mento de água, a rede viária e a lim­peza pú­blica, in­ter­ven­ções só pos­sí­veis com o «grande em­penho dos tra­ba­lha­dores do mu­ni­cípio». Carlos Pinto de Sá des­tacou ainda o apoio dado às fre­gue­sias, a subs­ti­tuição da ilu­mi­nação pú­blica por lu­mi­ná­rias led e o pa­ga­mento da dí­vida de um mi­lhão de euros às fre­gue­sias, dei­xada pelo PS, e a in­sis­tência na re­po­sição das fre­gue­sias, que o PS e a di­reita con­ti­nuam a re­cusar.

Re­a­firmou-se, ainda, a im­por­tância da de­fesa dos di­reitos dos tra­ba­lha­dores e a exi­gência ao Go­verno de fi­nan­ci­a­mentos para um Pa­vi­lhão Mul­tiusos, um ter­minal de mer­ca­do­rias e pas­sa­geiros na nova linha fer­ro­viária e o início ime­diato da cons­trução do Hos­pital Cen­tral do Alen­tejo.

Carlos Pinto de Sá ter­minou a sua in­ter­venção afir­mando que «juntos es­tamos a cons­truir um fu­turo de de­sen­vol­vi­mento. Vamos con­ti­nuar!».

Dar força à luta
Foi neste am­bi­ente de afir­mação e va­lo­ri­zação da obra feita pela CDU e de con­fi­ança no fu­turo que Je­ró­nimo de Sousa ini­ciou a sua in­ter­venção sau­dando todos os pre­sentes, com des­taque para Carlos Pinto de Sá, que agora se re­can­di­data para dar con­ti­nui­dade ao pro­jecto da CDU e ao tra­balho me­ri­tório que tem feito no con­celho de Évora: quer na re­cu­pe­ração da si­tu­ação de fa­lência em que o PS a deixou em 2013, quer no enorme es­forço para re­co­locar o con­celho no pa­tamar de de­sen­vol­vi­mento que me­rece, re­a­fir­mando um pro­jecto au­tár­quico sem pa­ra­lelo.

Na sua in­ter­venção, o Se­cre­tário-geral do PCP con­si­derou fun­da­mental afirmar o Poder Local De­mo­crá­tico, o que tem uma re­lação di­recta com a des­cen­tra­li­zação e a falta de se­ri­e­dade com que esta é tra­tada pelo PS, PSD e CDS, quando negam a re­gi­o­na­li­zação, re­cusam a re­po­sição das fre­gue­sias ex­tintas e falam de uma ale­gada «trans­fe­rência de com­pe­tên­cias», que é apenas um pro­cesso de des­res­pon­sa­bi­li­zação do Es­tado em di­versas áreas.

O di­ri­gente co­mu­nista afirmou ainda que o PS «não tem nestas elei­ções outro ob­jec­tivo que não seja atacar e en­fra­quecer o PCP e a CDU. Cá es­ta­remos com o nosso tra­balho para lhe res­ponder!» Já em termos na­ci­o­nais, ga­rantiu que o País «pre­cisa de avançar e é ne­ces­sário que o Or­ça­mento do Es­tado para 2021 ga­ranta as con­tra­ta­ções de pes­soal nas vá­rias áreas em que estão pre­vistas (saúde, edu­cação, forças e ser­viços de se­gu­rança, jus­tiça, pro­tecção civil), sejam os in­ves­ti­mentos nos cui­dados de saúde pri­má­rios e nos hos­pi­tais, seja posto fim à dis­cri­mi­nação das MPME, seja apoiado o sector da cul­tura». Isto só será pos­sível, ga­rantiu, com uma po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda que não es­teja con­di­ci­o­nada às im­po­si­ções da União Eu­ro­peia.

A ter­minar, Je­ró­nimo de Sousa afirmou que «as pró­ximas elei­ções au­tár­quicas cons­ti­tuem uma ba­talha po­lí­tica de grande im­por­tância também pelo que podem con­tri­buir para dar força à luta que tra­vamos no plano na­ci­onal em de­fesa da me­lhoria das con­di­ções de vida do povo e pela so­lução dos grandes pro­blemas do País».

 



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