«En­con­trámos coisas que já não pen­sá­vamos en­con­trar nos Açores nesta al­tura, como os grandes jar­dins de co­rais ne­gros, que podem viver vá­rios mi­lhares de anos», in­cluindo «zonas que podem ser com­pa­radas às flo­restas de se­quoias que existem nos Es­tados Unidos», disse no dia 3, quinta-feira, o in­ves­ti­gador Telmo Mo­rato, do Ins­ti­tuto Oke­anos da Uni­ver­si­dade dos Açores, du­rante uma con­fe­rência de im­prensa que teve lugar na ci­dade da Horta (ilha do Faial).

Neste en­contro com os jor­na­listas, como re­feriu a agência Lusa, foram apre­sen­tados os re­sul­tados de uma cam­panha oce­a­no­grá­fica que de­correu entre 18 de Maio e 2 de Junho, a bordo do navio ho­landês «Pe­lagia», ao longo da Dorsal Médio-Atlân­tica. Foram re­a­li­zados le­van­ta­mentos ba­ti­mé­tricos e foram cap­tadas ima­gens, tra­ba­lhos des­ti­nados a car­to­grafar os fundos ma­ri­nhos, iden­ti­ficar novas áreas de ecos­sis­temas ma­ri­nhos vul­ne­rá­veis e de­ter­minar o seu es­tado am­bi­ental.