Energia ao serviço do País

O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos denuncia que «os portugueses pagam uma das energias mais caras da Europa e do mundo, seja na eletricidade, na gasolina, no gasóleo ou no gás». Para o MUSP, «esta situação não pode ser desligada da carga fiscal excessiva e do processo de liberalização, privatização e cartelização do sector, que garante dividendos fabulosos aos acionistas, em detrimento dos preços para o consumidor final e da qualidade de serviço».

Assim, além de reivindicar que um «sector é estratégico para a economia nacional nunca devia ter saído da esfera das empresas públicas» e, nesse sentido, que «o Estado recupere os instrumentos de soberania para a produção, transporte, distribuição e comercialização de todas as formas de energia», o MUSP considera que «urge regular e reduzir o preço pago pelos consumidores domésticos de eletricidade e gás natural, regular e reduzir o preço do gás engarrafado (não esquecendo o ressarcimento do valor do gás não consumido em cada garrafa que se entrega), repor a taxa de 6 por cento de IVA, bem como reduzir do preço da gasolina e do gasóleo, que atingem mínimos “lá fora” e máximos “cá dentro”».



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