Novos protagonistas, velhas práticas

O CESP acusa o grupo es­pa­nhol Mer­ca­dona de atacar os di­reitos dos tra­ba­lha­dores à se­me­lhança do que fazem ou­tras em­presas do sector do co­mércio a re­talho, por mais que re­corra a «ar­ti­fí­cios para dizer que é me­lhor do que qual­quer outro pa­trão».

O sin­di­cato fi­liado na CGTP-IN que or­ga­niza os tra­ba­lha­dores do co­mércio re­vela por exemplo que o grupo Mer­ca­dona obriga os tra­ba­lha­dores a as­sinar um con­trato in­di­vi­dual de tra­balho, onde está de­fi­nido que o pa­ga­mento dos sub­sí­dios de Natal e de Fé­rias é feito em du­o­dé­cimos. Lem­brando que foi pela luta que os re­fe­ridos sub­sí­dios foram con­quis­tados e que, mais re­cen­te­mente, se acabou com o pa­ga­mento em du­o­dé­cimos, o CESP ga­rante que será igual­mente pela luta que «aca­ba­remos com mais este ataque» por parte da em­presa.

Acu­sando o Mer­ca­dona de mentir quando afirma que pra­tica sa­lá­rios su­pe­ri­ores aos da ge­ne­ra­li­dade do sector, o CESP re­alça que ali se pra­tica o sa­lário mí­nimo na­ci­onal. Os su­ple­mentos que o acrescem vão di­mi­nuindo de cada vez que o sa­lário mí­nimo sobe, acusa. Ou seja, isso não é mais «do que o que fazem os pa­trões neste sector, com pré­mios que en­jaulam os tra­ba­lha­dores». Ora, re­alça o sin­di­cato, se o Mer­ca­dona quer pagar mais, pode fazê-lo.

De uma reu­nião com a em­presa com o ob­jec­tivo de res­ponder a pro­blemas como a mar­cação de fé­rias ou a apli­cação do es­ta­tuto do tra­ba­lhador-es­tu­dante, que o Mer­ca­dona não re­co­nhece aos seus tra­ba­lha­dores, não saiu qual­quer com­pro­misso de so­lução destas ques­tões.




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