Valorização das forças de segurança interessa a profissionais e população

O PCP rei­terou a sua so­li­da­ri­e­dade para com a luta que de­sen­volvem os pro­fis­si­o­nais da GNR e da PSP pelo «di­reito ao sub­sídio de risco e a va­lo­ri­zação das suas fun­ções, es­sen­ciais à tran­qui­li­dade e se­gu­rança da po­pu­lação». Em de­cla­ração pro­fe­rida dia 19, no mo­mento em que se de­sen­volvem vá­rias ac­ções rei­vin­di­ca­tivas, Je­ró­nimo de Sousa re­a­firmou que as forças de se­gu­rança podem contar com o Par­tido na sua justa luta.

O Se­cre­tário-geral do PCP lem­brou, ainda, que «a se­gu­rança e tran­qui­li­dade dos ci­da­dãos é um di­reito cons­ti­tu­ci­onal ga­ran­tido pelo Es­tado, através das forças e ser­viços de se­gu­rança», e con­si­derou ser «uma evi­dência que a na­tu­reza das fun­ções po­li­ciais acar­reta pe­ri­go­si­dade e risco para os ho­mens e mu­lheres que as exercem». Daí ser «jus­tís­sima a rei­vin­di­cação dos pro­fis­si­o­nais das forças de se­gu­rança para que lhes seja atri­buído um sub­sídio ou su­ple­mento que com­pense a pe­ri­go­si­dade e o risco da sua missão».

É aliás nesse sen­tido que «há muito o PCP apre­senta na As­sem­bleia da Re­pú­blica a pro­posta de atri­buição do sub­sídio de risco aos pro­fis­si­o­nais da PSP e da GNR, ele­mento também con­tido no Pro­jecto de Lei da Con­dição Po­li­cial, re­jei­tado pelos ou­tros par­tidos».

Acresce que «no úl­timo Or­ça­mento do Es­tado, por pro­posta do PCP, ficou apro­vado o di­reito ao sub­sídio de risco e os passos que o Go­verno de­veria dar para a sua im­ple­men­tação», pelo que «é ina­cei­tável o atraso no cum­pri­mento desta me­dida», facto que «tanto pe­na­liza quem exerce a pro­fissão e que nada con­tribui para a sua in­dis­pen­sável mo­ti­vação», su­bli­nhou também o di­ri­gente co­mu­nista.

Neste con­texto, Je­ró­nimo de Sousa en­fa­tizou que «é tempo de acabar com esta in­jus­tiça e dar a res­posta digna que se exige e que me­recem os ho­mens e mu­lheres das forças de se­gu­rança».

«É tempo de aplicar a atri­buição do sub­sidio de risco a todos os pro­fis­si­o­nais e com va­lores justos», in­sistiu, em vez de tentar «se­parar pro­fis­si­o­nais e apre­sen­tando pro­postas de va­lores que de­ve­riam en­ver­go­nhar quem as propõe, como fez o Go­verno», acusou, a con­cluir.



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