Editorial

LUTAR POR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA

Pros­se­guem os pro­cessos de des­pe­di­mento co­lec­tivo e in­sol­vên­cias, que con­firmam o apro­vei­ta­mento os casos da TAP, da SPdH/​Ground­force e da Di­elmar. São pro­cessos sobre os quais o PCP tomou po­sição, res­pon­sa­bi­li­zando a acção do ca­pital, a in­ter­venção da União Eu­ro­peia e as op­ções do Go­verno, no­me­a­da­mente, pela ac­tual de­ses­ta­bi­li­zação do sector aéreo e por um per­curso que, na prá­tica, pro­cura co­locar a TAP e a SPdH/​Ground­force sob a al­çada dos in­te­resses de mul­ti­na­ci­o­nais es­tran­geiras. O PCP tem afir­mado e volta a in­sistir que só os tra­ba­lha­dores – unidos, or­ga­ni­zados e em luta – podem travar estes pro­cessos. Uma luta na qual contam, como sempre con­taram, com a so­li­da­ri­e­dade do Par­tido.

Uma luta pela va­lo­ri­zação do tra­balho e dos tra­ba­lha­dores que, como frisou o Se­cre­tário-geral do PCP na sua de­cla­ração da se­mana pas­sada, im­plica o au­mento geral dos sa­lá­rios para todos os tra­ba­lha­dores, in­cluindo os da Ad­mi­nis­tração Pú­blica, a va­lo­ri­zação das car­reiras e pro­fis­sões, o au­mento do sa­lário mí­nimo na­ci­onal para 850 euros, me­didas que cons­ti­tuem eixos cen­trais da po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda que o PCP propõe ao povo por­tu­guês. Uma al­ter­na­tiva com so­lu­ções efec­tivas para res­ponder aos pro­blemas na­ci­o­nais.

 

É neste quadro que tem vindo a de­sen­volver-se a luta em nu­me­rosas em­presas, lo­cais de tra­balho e sec­tores, como está a acon­tecer esta se­mana com a greve e con­cen­tração dos tra­ba­lha­dores da Caixa Geral de De­pó­sitos e muitas ou­tras lutas em torno da acção rei­vin­di­ca­tiva como é o caso, entre muitos ou­tros, das lutas das forças de se­gu­rança pelo sub­sídio de risco, dos tra­ba­lha­dores dos CTT, da ho­te­laria, dos ar­ma­zéns do LIDL, dos STCP.

 

É também neste quadro que, após a apre­sen­tação das can­di­da­turas da CDU a todos os ór­gãos mu­ni­ci­pais no Con­ti­nente e na Re­gião Au­tó­noma da Ma­deira e a 16 dos 19 con­ce­lhos da Re­gião Au­tó­noma dos Açores e a cerca de 1650 fre­gue­sias, en­vol­vendo cerca de 40 mil can­di­datos, pros­segue a pre­pa­ração das elei­ções au­tár­quicas com a di­na­mi­zação da CDU a partir de cada local, con­fir­mando-a como um amplo es­paço de par­ti­ci­pação de­mo­crá­tica, iden­ti­fi­cada em todas as cir­cuns­tân­cias com os in­te­resses das po­pu­la­ções, pelo que re­pre­senta de tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência.

As elei­ções au­tár­quicas são, de facto, uma ba­talha po­lí­tica que, in­te­grada na acção geral do Par­tido e na luta por me­lhores con­di­ções de vida, pode e deve cons­ti­tuir um mo­mento de afir­mação do pro­jecto e do tra­balho au­tár­quico do PCP e da CDU, in­dis­so­ciável da po­lí­tica al­ter­na­tiva que o País pre­cisa.

 

Dina­miza-se também a pre­pa­ração da Festa do Avante!, que vol­tará a ser este ano a maior ini­ci­a­tiva po­lí­tico-cul­tural re­a­li­zada no País. Vol­tará a ser a Festa dos tra­ba­lha­dores, da ju­ven­tude e do povo por­tu­guês, com o seu ca­rácter de massas, a pre­sença de di­fe­rentes ex­pres­sões ar­tís­ticas, cul­tu­rais, des­por­tivas, gas­tro­nó­micas. Vol­tará a ser a Festa do con­vívio e da ami­zade, do tra­balho mi­li­tante, da so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­o­na­lista e da paz. Será ex­pressão de uni­dade e con­ver­gência de de­mo­cratas e pa­tri­otas e da afir­mação das pro­postas do PCP e da CDU e do pro­jecto co­mu­nista.

Co­loca-se, pois, às or­ga­ni­za­ções do PCP e aos muitos amigos do PCP e da Festa uma acres­cida exi­gência para ga­rantir o seu êxito; para a di­vulgar bem como o seu pro­grama; para apro­veitar todas as opor­tu­ni­dades para a pro­mover; para alargar a rede de ven­de­dores e es­ti­mular a venda an­te­ci­pada da EP; para as­se­gurar a par­ti­ci­pação nas jor­nadas de tra­balho e a mo­bi­li­zação para as di­versas ta­refas de fun­ci­o­na­mento.

A Festa do Avante! de 2021 vai ser de novo um es­paço bo­nito, tran­quilo e se­guro. Ga­ran­tirá todas as me­didas de pro­tecção sa­ni­tária ne­ces­sá­rias, como se de­mons­trou na edição de 2020, sendo certo que a Festa deste ano se re­a­liza num con­texto mais fa­vo­rável tendo em conta o quadro de avanço da va­ci­nação da po­pu­lação. Afir­mará, na prá­tica, a ne­ces­si­dade e pos­si­bi­li­dade de fruição, com se­gu­rança, da cul­tura e da vida.

 

Assim, nesta pers­pec­tiva de tra­balho in­te­grado, se po­ten­ci­arão as vá­rias frentes da in­ter­venção do PCP. Como su­bli­nhava o co­mu­ni­cado da reu­nião do Co­mité Cen­tral de 28 de Junho, «pe­rante as exi­gên­cias que estão co­lo­cadas à or­ga­ni­zação par­ti­dária, pela si­tu­ação po­lí­tica, eco­nó­mica e so­cial, [o PCP] ma­ni­festa a con­fi­ança na energia e ca­pa­ci­dade do co­lec­tivo par­ti­dário para, cor­res­pon­dendo ao pa­tri­mónio de luta do seu per­curso, dar res­posta às ta­refas que tem pela frente, aos com­bates pela al­ter­na­tiva po­lí­tica e pela po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda, pela De­mo­cracia Avan­çada com os Va­lores de Abril no fu­turo de Por­tugal, pelo So­ci­a­lismo».

LUTAR POR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA

Pros­se­guem os pro­cessos de des­pe­di­mento co­lec­tivo e in­sol­vên­cias, que con­firmam o apro­vei­ta­mento os casos da TAP, da SPdH/​Ground­force e da Di­elmar. São pro­cessos sobre os quais o PCP tomou po­sição, res­pon­sa­bi­li­zando a acção do ca­pital, a in­ter­venção da União Eu­ro­peia e as op­ções do Go­verno, no­me­a­da­mente, pela ac­tual de­ses­ta­bi­li­zação do sector aéreo e por um per­curso que, na prá­tica, pro­cura co­locar a TAP e a SPdH/​Ground­force sob a al­çada dos in­te­resses de mul­ti­na­ci­o­nais es­tran­geiras. O PCP tem afir­mado e volta a in­sistir que só os tra­ba­lha­dores – unidos, or­ga­ni­zados e em luta – podem travar estes pro­cessos. Uma luta na qual contam, como sempre con­taram, com a so­li­da­ri­e­dade do Par­tido.

Uma luta pela va­lo­ri­zação do tra­balho e dos tra­ba­lha­dores que, como frisou o Se­cre­tário-geral do PCP na sua de­cla­ração da se­mana pas­sada, im­plica o au­mento geral dos sa­lá­rios para todos os tra­ba­lha­dores, in­cluindo os da Ad­mi­nis­tração Pú­blica, a va­lo­ri­zação das car­reiras e pro­fis­sões, o au­mento do sa­lário mí­nimo na­ci­onal para 850 euros, me­didas que cons­ti­tuem eixos cen­trais da po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda que o PCP propõe ao povo por­tu­guês. Uma al­ter­na­tiva com so­lu­ções efec­tivas para res­ponder aos pro­blemas na­ci­o­nais.

 

É neste quadro que tem vindo a de­sen­volver-se a luta em nu­me­rosas em­presas, lo­cais de tra­balho e sec­tores, como está a acon­tecer esta se­mana com a greve e con­cen­tração dos tra­ba­lha­dores da Caixa Geral de De­pó­sitos e muitas ou­tras lutas em torno da acção rei­vin­di­ca­tiva como é o caso, entre muitos ou­tros, das lutas das forças de se­gu­rança pelo sub­sídio de risco, dos tra­ba­lha­dores dos CTT, da ho­te­laria, dos ar­ma­zéns do LIDL, dos STCP.

 

É também neste quadro que, após a apre­sen­tação das can­di­da­turas da CDU a todos os ór­gãos mu­ni­ci­pais no Con­ti­nente e na Re­gião Au­tó­noma da Ma­deira e a 16 dos 19 con­ce­lhos da Re­gião Au­tó­noma dos Açores e a cerca de 1650 fre­gue­sias, en­vol­vendo cerca de 40 mil can­di­datos, pros­segue a pre­pa­ração das elei­ções au­tár­quicas com a di­na­mi­zação da CDU a partir de cada local, con­fir­mando-a como um amplo es­paço de par­ti­ci­pação de­mo­crá­tica, iden­ti­fi­cada em todas as cir­cuns­tân­cias com os in­te­resses das po­pu­la­ções, pelo que re­pre­senta de tra­balho, ho­nes­ti­dade e com­pe­tência.

As elei­ções au­tár­quicas são, de facto, uma ba­talha po­lí­tica que, in­te­grada na acção geral do Par­tido e na luta por me­lhores con­di­ções de vida, pode e deve cons­ti­tuir um mo­mento de afir­mação do pro­jecto e do tra­balho au­tár­quico do PCP e da CDU, in­dis­so­ciável da po­lí­tica al­ter­na­tiva que o País pre­cisa.

 

Dina­miza-se também a pre­pa­ração da Festa do Avante!, que vol­tará a ser este ano a maior ini­ci­a­tiva po­lí­tico-cul­tural re­a­li­zada no País. Vol­tará a ser a Festa dos tra­ba­lha­dores, da ju­ven­tude e do povo por­tu­guês, com o seu ca­rácter de massas, a pre­sença de di­fe­rentes ex­pres­sões ar­tís­ticas, cul­tu­rais, des­por­tivas, gas­tro­nó­micas. Vol­tará a ser a Festa do con­vívio e da ami­zade, do tra­balho mi­li­tante, da so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­o­na­lista e da paz. Será ex­pressão de uni­dade e con­ver­gência de de­mo­cratas e pa­tri­otas e da afir­mação das pro­postas do PCP e da CDU e do pro­jecto co­mu­nista.

Co­loca-se, pois, às or­ga­ni­za­ções do PCP e aos muitos amigos do PCP e da Festa uma acres­cida exi­gência para ga­rantir o seu êxito; para a di­vulgar bem como o seu pro­grama; para apro­veitar todas as opor­tu­ni­dades para a pro­mover; para alargar a rede de ven­de­dores e es­ti­mular a venda an­te­ci­pada da EP; para as­se­gurar a par­ti­ci­pação nas jor­nadas de tra­balho e a mo­bi­li­zação para as di­versas ta­refas de fun­ci­o­na­mento.

A Festa do Avante! de 2021 vai ser de novo um es­paço bo­nito, tran­quilo e se­guro. Ga­ran­tirá todas as me­didas de pro­tecção sa­ni­tária ne­ces­sá­rias, como se de­mons­trou na edição de 2020, sendo certo que a Festa deste ano se re­a­liza num con­texto mais fa­vo­rável tendo em conta o quadro de avanço da va­ci­nação da po­pu­lação. Afir­mará, na prá­tica, a ne­ces­si­dade e pos­si­bi­li­dade de fruição, com se­gu­rança, da cul­tura e da vida.

 

Assim, nesta pers­pec­tiva de tra­balho in­te­grado, se po­ten­ci­arão as vá­rias frentes da in­ter­venção do PCP. Como su­bli­nhava o co­mu­ni­cado da reu­nião do Co­mité Cen­tral de 28 de Junho, «pe­rante as exi­gên­cias que estão co­lo­cadas à or­ga­ni­zação par­ti­dária, pela si­tu­ação po­lí­tica, eco­nó­mica e so­cial, [o PCP] ma­ni­festa a con­fi­ança na energia e ca­pa­ci­dade do co­lec­tivo par­ti­dário para, cor­res­pon­dendo ao pa­tri­mónio de luta do seu per­curso, dar res­posta às ta­refas que tem pela frente, aos com­bates pela al­ter­na­tiva po­lí­tica e pela po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda, pela De­mo­cracia Avan­çada com os Va­lores de Abril no fu­turo de Por­tugal, pelo So­ci­a­lismo».