Cuba e China reforçam amizade e cooperação

Os pre­si­dentes da China, Xi Jin­ping, e de Cuba, Mi­guel Díaz-Canel, des­ta­caram a co­o­pe­ração bi­la­teral e re­a­fir­maram a von­tade de im­pul­si­onar ainda mais os laços fra­ter­nais entre os dois países, in­de­pen­den­te­mente da con­jun­tura mun­dial.

So­li­da­ri­e­dade entre China e Cuba de­sen­volve-se

Numa con­ver­sação te­le­fó­nica re­a­li­zada entre os chefes de Es­tado da China e de Cuba a 30 de Agosto e di­vul­gada através de meios de in­for­mação chi­neses e cu­banos, Xi Jin­ping as­se­gurou ao seu ho­mó­logo que, não im­por­tando quão di­fícil seja a con­jun­tura in­ter­na­ci­onal, os laços fra­ter­nais que unem os dois países con­ti­nu­arão.

Xi ma­ni­festou a sua dis­po­sição de am­pliar os in­ter­câm­bios e de pro­fundar a co­o­pe­ração em prol da pros­pe­ri­dade comum e no plano par­ti­dário. Com­pro­meteu-se, quanto à crise sa­ni­tária, a pro­por­ci­onar mais as­sis­tência e apoio a Cuba para ajudar a su­perar a epi­demia.

Des­tacou que os laços bi­la­te­rais são cada vez mais fortes e tor­naram-se um exemplo de so­li­da­ri­e­dade e co­la­bo­ração entre Es­tados em de­sen­vol­vi­mento.

Propôs es­treitar a co­or­de­nação es­tra­té­gica no ce­nário global e rei­terou que a China es­tará sempre com Cuba, res­peita a sua via de de­sen­vol­vi­mento e opõe-se a que ou­tros go­vernos lhe im­po­nham san­ções e in­ter­firam nos seus as­suntos in­ternos.

Por sua parte, Mi­guel Díaz-Canel agra­deceu o apoio da China e os re­centes do­na­tivos de ma­te­riais de saúde, equi­pa­mentos e va­cinas contra a COVID-19. Va­lo­rizou esses gestos como uma prova mais da ami­zade entre as duas na­ções e ma­ni­festou-se a favor do for­ta­le­ci­mento dos in­ter­câm­bios par­ti­dá­rios e da co­o­pe­ração em dis­tintos sec­tores, bem como de im­pul­si­onar em con­junto o de­sen­vol­vi­mento da causa so­ci­a­lista.

O líder cu­bano re­jeitou a ati­tude he­ge­mó­nica de po­tên­cias e as ten­ta­tivas de po­li­tizar as pes­quisas sobre a origem da COVID-19. E re­a­firmou que Cuba apoia o prin­cípio de Uma só China, está contra a in­tro­missão nos seus as­suntos in­ternos, res­peita a sua po­sição em temas como Taiwan e Xin­jiang e, além disso, de­sem­pe­nhará um papel ac­tivo na pro­moção de laços entre o país asiá­tico e a Amé­rica La­tina.

Cuba e a China cum­prirão a 28 de Se­tembro pró­ximo 61 anos de re­la­ções di­plo­má­ticas inin­ter­ruptas e «sus­ten­tadas na con­fi­ança, res­peito, ami­zade e co­o­pe­ração mu­tu­a­mente van­ta­josa».




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