Novas pegadas de dinossauros no Cabo Mondego

Novas pe­gadas de di­nos­sauros car­ní­voros do Ju­rás­sico foram des­co­bertas no Cabo Mon­dego, Fi­gueira da Foz, dando in­for­ma­ções sobre os am­bi­entes e modos de vida destes ani­mais, anun­ciou no dia 15 a Uni­ver­si­dade de Coimbra, en­ti­dade que jun­ta­mente com a Uni­ver­si­dade Fe­deral do Rio de Ja­neiro e o Ins­ti­tuto Po­li­téc­nico de Tomar par­ti­cipou na in­ves­ti­gação.

Em ar­tigo ci­en­tí­fico pu­bli­cado na Pa­la­eworld, os mem­bros da equipa de ci­en­tistas en­vol­vida no pro­jecto – Ismar de Sousa Car­valho, Pedro Pro­ença Cunha e Sil­vério Fi­guei­redo – as­si­nalam que através de novos es­tudos por­me­no­ri­zados das ro­chas se­di­men­tares com cerca de 156 mi­lhões de anos exis­tentes no Cabo Mon­dego foi des­co­berto «um re­gisto que am­plia o co­nhe­ci­mento acerca destes rép­teis do Me­so­zoico», de­sig­na­da­mente a «ca­rac­te­ri­zação dos as­pectos mor­fo­ló­gicos das pe­gadas e a sua re­lação com as su­per­fí­cies are­nosas por onde ca­mi­nhavam».

«Os re­sul­tados ob­tidos evi­den­ciam con­di­ções de hu­mi­dade va­ri­adas as­so­ci­adas à gé­nese das pe­gadas e uma grande di­ver­si­dade de di­nos­sauros», re­ferem os au­tores, con­cluindo que o Mo­nu­mento Na­tural do Cabo Mon­dego está trans­for­mado «num dos mais im­por­tantes marcos do re­gisto fóssil ibé­rico, va­lo­ri­zando ainda mais o Ge­o­parque do Atlân­tico».



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