No sábado, a CDU voltou a dar «voz às reivindicações das populações das Zonas Altas do Funchal», que exigem «direito ao desenvolvimento». Herlanda Amado, eleita na Assembleia Municipal do Funchal, anunciou o início de um «processo de intervenção política», por parte da CDU, para «garantir medidas audazes e profundas» para o Funchal, desde logo no Orçamento da Câmara Municipal para 2022, de forma a serem «garantidos meios financeiros que decisivamente contribuam para vencer as grandes desigualdades territoriais e resolver os problemas da injustiça social mais gritantes deste concelho».

«Durante anos as populações reivindicaram o direito a verem reconhecidos o direito ao desenvolvimento humano e social, mas, infelizmente, muitas destas localidades continuam esquecidas», criticou, dando como exemplo a falta de acessibilidades, de saneamento básico, de habitação, de transportes públicos, «entre muitos outros problemas que poderiam ser identificados».