Recuperar os edifícios municipais de Coimbra é prioridade para a CDU

Francisco Queirós, vereador da CDU na Câmara Municipal de Coimbra, alertou para as «condições de trabalho dos funcionários autárquicos», bem como para o «estado de diversos espaços e edifícios dos serviços municipais».

«Precisamos cada vez mais de ferrovia»

Como salientou em reunião de Câmara, muitos dos equipamentos municipais «não oferecem condições dignas, quer pela sobrelotação, quer pela falta de conforto térmico ou ainda por deficiências graves a outros níveis».

No que aos pelouros que lhe foram delegados diz respeito (agricultura, hortas urbanas e alimentação; espaços verdes e jardins; arquivo e bibliotecas e serviço médico veterinário), Francisco Queirós antecipou que, nos tempos próximos e de acordo com o novo presidente da autarquia, serão ampliadas as instalações do serviço médico veterinário, «agora já com uma nova cobertura, mas a precisar de pintura imediata». Necessário é, igualmente, «intervir no edifício da biblioteca, em tempo de comemoração do centenário; no jardim da Sereia; no horto municipal, entre outros» e, sem mais delongas, «construir um novo Arquivo da Câmara de Coimbra».

Maternidade
No período antes da ordem do dia da reunião do município, Francisco Queirós expressou, uma vez mais, que para o PCP a decisão do Governo inserir a Maternidade no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) é «errada».

«A excessiva concentração de serviços e valências no polo central dos HUC tem já reduzido a capacidade de resposta dos cuidados de saúde de Coimbra. O Bloco Central dos HUC é um espaço muito sobrelotado e de acessos muito congestionados, o que também tem afectado a capacidade de resposta dos serviços», salientou.

O PCP reafirma a defesa da construção de um serviço de obstetrícia e neonatologia em Coimbra, serviço moderno que abarque o número de partos das actuais maternidades, junto ao Hospital Geral dos Covões, equipado com as especialidades próprias de um hospital central que se articulem com as exigências de apoio à maternidade.

«O Hospital Geral dos Covões demonstrou a sua importância durante a pandemia e confirmou, mais uma vez, ser uma unidade de excelência, capaz de prestar cuidados diferenciados. É preciso travar a sua desvalorização e desmantelamento», acrescentou o vereador, defendendo que, «até à construção de raiz da maternidade, é urgente realizar, nas duas maternidades existentes, as intervenções e as obras de beneficiação urgentes que travem, desde já, a sua degradação».

Estação Nova
Francisco Queirós criticou, também, o encerramento da Estação Nova de Coimbra e o arranque dos carris desde a estação de Coimbra B. Para o comunista, trata-se de «uma decisão errada que vem aumentar a desertificação da baixa de Coimbra e prejudicar quem utiliza o comboio nas suas deslocações».

«Precisamos cada vez mais de ferrovia. Abandonar a solução ferroviária é um profundo erro, como se comprova pelos problemas resultantes do encerramento de linhas e pelas reclamações dos utentes sobre o funcionamento da opção rodoviária», advertiu, sublinhando que, «independentemente das outras soluções de mobilidade no interior da cidade, que se podem articular e compatibilizar, importa manter o transporte ferroviário acessível e no centro da nossa cidade. Importa preservar o património. A Estação Nova faz falta a Coimbra.»

 



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