O que se exige

«A CGTP-IN en­tende que o mo­mento exige a adopção de uma po­lí­tica que va­lo­rize o tra­balho e os tra­ba­lha­dores», afirma-se na re­so­lução, acla­mada no final da ma­ni­fes­tação, após a in­ter­venção da Se­cre­tária-geral. Aquele ob­jec­tivo geral é tra­du­zido em rei­vin­di­ca­ções con­cretas, no­me­a­da­mente:

• au­mento geral dos sa­lá­rios em 90 euros para todos os tra­ba­lha­dores;

• va­lo­ri­zação das car­reiras e pro­fis­sões;

• fi­xação do sa­lário mí­nimo na­ci­onal em 850 euros, a curto prazo;

• au­mento real das pen­sões;

• er­ra­di­cação da pre­ca­ri­e­dade;

• 35 horas se­ma­nais, sem re­dução de sa­lário, e com­bate à des­re­gu­lação dos ho­rá­rios de tra­balho;

• re­vo­gação das normas gra­vosas da le­gis­lação la­boral (em par­ti­cular, a ca­du­ci­dade da con­tra­tação co­lec­tiva e a re­po­sição do prin­cípio do tra­ta­mento mais fa­vo­rável ao tra­ba­lhador);

• o re­forço dos ser­viços pú­blicos e das fun­ções so­ciais do Es­tado;

• a ga­rantia da efec­ti­vação da li­ber­dade sin­dical em todas as em­presas e lo­cais de tra­balho.



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