PCP participa em tele-conferência com partidos comunistas e operários

Mais de 70 partidos participaram na tele-conferência extraordinária realizada nos dias 10 e 11 no âmbito do processo dos Encontros Internacionais dos Partidos Comunistas e Operários. O PCP foi um deles.

70 partidos de 57 países adoptaram eixos de acção comum ou convergente

Sob o tema «Os desenvolvimentos económicos, políticos e militares no plano internacional. A experiência de luta dos partidos comunistas e operários e dos povos. Solidariedade com Cuba, com o povo palestiniano e com todos os povos que lutam contra as sanções, maquinações e agressões imperialistas», realizou-se nos passados dias 10 e 11 de Dezembro uma tele-conferência extraordinária no âmbito do processo dos Encontros Internacionais de Partidos Comunistas e Operários (EIPCO). Acolhida pelo Partido Comunista da Grécia e pelo Partido Comunista da Turquia, participaram mais de 70 partidos comunistas, de 57 países de todos os continentes.

Os partidos participantes adoptaram diversos eixos de acção comum ou convergente para o próximo ano, em torno de questões como: o desenvolvimento das lutas dos trabalhadores pelos seus direitos ao trabalho, por melhores salários e pensões, à saúde, educação, cultura; por medidas de protecção contra a pandemia e reforço dos sistemas públicos de saúde, pelo fim das patentes das vacinas e dos medicamentos contra a COVID-19; solidariedade com todos os povos que lutam contra a ocupação, os bloqueios, as sanções, a agressão do imperialismo; solidariedade com Cuba e a exigência do fim do bloqueio imposto pelos EUA; solidariedade com o povo palestiniano pelo fim da ocupação israelita, por um Estado da Palestina com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Leste, o retorno dos refugiados e a libertação de todos os presos políticos palestinianos encarcerados nas prisões israelitas; a luta pela paz e a soberania, contra o militarismo, as guerras e intervenções imperialistas, contra a NATO e outras alianças militares imperialistas e as bases militares estrangeiras; a denúncia da preparação de novas agressões do imperialismo, como a prenunciada pela concentração da NATO junto à Rússia e os planos provocadores do regime reaccionário ucraniano contra o Donbass.

São ainda eixos de acção a denúncia do anticomunismo e da distorção da contribuição histórica da URSS e do socialismo, e a solidariedade com os comunistas que se confrontam com perseguições; sublinhar a necessidade e actualidade do socialismo como única alternativa ao capitalismo; e a realização de acções contra a degradação e destruição do meio ambiente causadas pelo capitalismo.

Na sua intervenção, valorizando a realização da tele-conferência extraordinária e empenhado em continuar a contribuir para o processo dos EIPCO, o PCP informou da sua disponibilidade em acolher em Portugal, durante o primeiro trimestre de 2022, uma reunião presencial do Grupo de Trabalho do EIPCO, em data a precisar ulteriormente e tendo em consideração os desenvolvimentos em torno da pandemia.




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