Em Grân­dola, o or­ça­mento mu­ni­cipal para 2022, apre­sen­tado na úl­tima sessão da As­sem­bleia Mu­ni­cipal pela Câ­mara li­de­rada pela CDU – que in­cluía pro­postas que todos os par­tidos de­fen­deram du­rante a cam­panha elei­toral, foi re­jei­tada com os votos contra de PS e PSD.

«Esta po­sição de PS e PSD, para além de con­tra­riar o que ambos os par­tidos de­fen­deram, de­monstra que estes pre­fe­riram co­locar os in­te­resses par­ti­dá­rios à frente dos in­te­resses da po­pu­lação e do de­sen­vol­vi­mento do con­celho», cri­tica a CDU, lem­brando que ne­nhum da­queles par­tidos «apre­sentou uma jus­ti­fi­cação plau­sível para chumbar um or­ça­mento de 34 mi­lhões de euros, nem tão pouco pro­postas con­cretas para in­ves­ti­mentos al­ter­na­tivos aos pro­postos pelo exe­cu­tivo mu­ni­cipal».

Como sa­li­enta a CDU, PS e PSD «apenas qui­seram fazer uma de­mons­tração de força, que mais não foi que uma de­mons­tração de ar­ro­gância a roçar o ama­do­rismo, que só irá pre­ju­dicar o con­celho, as em­presas e a po­pu­lação, obri­gando o exe­cu­tivo a ini­ciar o ano com o or­ça­mento do ano an­te­rior, cri­ando di­fi­cul­dades na gestão re­gular, atra­sando e im­pe­dindo a im­ple­men­tação de pro­jectos, ac­ções e me­didas que iriam con­ti­nuar a me­lhorar a qua­li­dade de vida da po­pu­lação e a de­sen­volver o con­celho».