COM A CDU, SOLUÇÕES PARA AVANÇAR

«A CDU contou, conta e con­tará para abrir ca­minho a uma outra po­lí­tica»

Estamos a pouco mais de duas se­manas das elei­ções le­gis­la­tivas de 30 de Ja­neiro, que se re­vestem de grande im­por­tância para a evo­lução ime­diata da vida po­lí­tica na­ci­onal. Elei­ções for­çadas por aqueles que con­si­deram que já fomos longe de­mais nestes úl­timos anos com a po­lí­tica de de­fesa, re­po­sição e con­quista de di­reitos e me­lhoria das con­di­ções de vida para os tra­ba­lha­dores e para o povo, que as forças da CDU, com a sua ini­ci­a­tiva e pro­posta, em grande me­dida de­ter­minaram.

 

Foi por isso que o PS pre­ci­pitou as elei­ções, com am­bição pela mai­oria ab­so­luta, para fugir à in­ter­venção da CDU e às so­lu­ções que o País pre­cisa. Será por isso igual­mente que o Pre­si­dente da Re­pú­blica am­bi­ciona ver no PS e PSD a ga­rantia de que a po­lí­tica de di­reita tem an­da­mento as­se­gu­rado.

    

A CDU pros­segue a sua acção de con­tacto, mo­bi­li­zação e es­cla­re­ci­mento tendo em vista o seu re­forço elei­toral para, com mais força, de­ter­minar novos avanços nas con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores e do povo por­tu­guês e abrir ca­minho à con­cre­ti­zação de uma po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda in­ter­vindo, entre ou­tros ob­jec­tivos, pelo au­mento geral dos sa­lá­rios (va­lo­ri­zando o sa­lário médio e au­men­tando o Sa­lário Mí­nimo Na­ci­onal para 850 euros no início de 2023, com um au­mento para 800 euros du­rante o ano de 2022); pelo au­mento das pen­sões; pela de­fesa e pro­moção da pro­dução na­ci­onal; pela va­lo­ri­zação dos ser­viços pú­blicos e re­forço do SNS.

Va­lo­riza-se, pois, o con­junto de ini­ci­a­tivas que têm vindo a ser re­a­li­zadas pela CDU, entre as quais, na úl­tima se­mana, a au­dição a Forças de Se­gu­rança em Lisboa, as ses­sões pú­blicas em Grân­dola, Pal­mela, Sintra e Vila Nova de Gaia, a sessão pú­blica com jo­vens em Lisboa, o en­contro com edi­tores e es­cri­tores no Porto, o en­contro com ar­tistas e tra­ba­lha­dores da Cul­tura em Lisboa, o en­contro com mem­bros de Or­ga­ni­za­ções Re­pre­sen­ta­tivas dos Tra­ba­lha­dores (ORT) em Ma­to­si­nhos, o en­contro com in­te­lec­tuais e gente da Cul­tura no Porto.

São ac­ções que, a par de um grande nú­mero de ou­tras ini­ci­a­tivas de cam­panha que en­volvem mi­lhares de can­di­datos e ac­ti­vistas por todo o País, se de­sen­volvem, num cres­cendo de par­ti­ci­pação de­ter­mi­nada e con­fi­ante.


Há ainda muito a fazer, pri­vi­le­gi­ando o con­tacto di­recto com os tra­ba­lha­dores e as po­pu­la­ções, no es­cla­re­ci­mento e na mo­bi­li­zação para o apoio e o voto na Co­li­gação PCP-PEV. O em­pe­nha­mento de mi­li­tantes e amigos nesta im­por­tante ba­talha elei­toral será de­ter­mi­nante para cons­truir o re­sul­tado que a CDU me­rece e pre­cisa atingir.

Um re­sul­tado que re­pre­sente o seu re­forço para de­ter­minar novos e mais pro­fundos avanços no do­mínio dos di­reitos e na me­lhoria das con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores e do povo. Um re­forço que sig­ni­fique a cri­ação de con­di­ções para uma po­lí­tica al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda com so­lu­ções para os pro­blemas na­ci­o­nais, que pro­mova o de­sen­vol­vi­mento so­be­rano e o pro­gresso so­cial.


Por mais que digam o con­trário, a ver­dade é que estas elei­ções são para eleger 230 de­pu­tados para a As­sem­bleia da Re­pú­blica (AR) e não para es­co­lher um pri­meiro-mi­nistro. E será sempre a cor­re­lação de forças que se vier a formar na AR que de­ter­mi­nará as so­lu­ções go­ver­na­tivas e o rumo po­lí­tico a se­guir. Desta forma, quanto mais força tiver a CDU, mais força será dada para en­con­trar as so­lu­ções que sirvam o pro­gresso eco­nó­mico e so­cial do País.

De facto, apesar do PS e do Go­verno pre­ten­derem chamar a si a pa­ter­ni­dade de me­didas e so­lu­ções às quais re­sis­tiram e que nunca pen­saram exe­cutar porque nunca qui­seram li­bertar-se das amarras que os mantêm presos aos in­te­resses do grande ca­pital, foi o PCP e a CDU que con­taram de­ci­si­va­mente para a re­po­sição de vá­rios di­reitos rou­bados, como sa­lá­rios e fe­ri­ados, a eli­mi­nação das res­tri­ções de con­tra­tação de tra­ba­lha­dores na Ad­mi­nis­tração Local, o fim dos cortes nas pen­sões e o seu au­mento ex­tra­or­di­nário, a va­lo­ri­zação do abono de fa­mília, o pa­ga­mento por in­teiro do sub­sídio de Natal, a re­dução de taxas mo­de­ra­doras, a re­dução dos custos com me­di­ca­mentos, a re­dução sig­ni­fi­ca­tiva do preço dos trans­portes pú­blicos e o alar­ga­mento dos passes so­ciais in­ter­mo­dais, a gra­tui­ti­dade dos ma­nuais es­co­lares, creche gra­tuita, a eli­mi­nação do Pa­ga­mento Es­pe­cial por Conta, entre muitas ou­tras me­didas.


É, pois, pre­ciso re­forçar a CDU para cons­truir as so­lu­ções e re­solver os pro­blemas do País. «É essa ga­rantia – como su­bli­nhou Je­ró­nimo de Sousa em Grân­dola – que os tra­ba­lha­dores e o povo en­con­tram na CDU. É essa re­co­nhe­cida acção ao lado dos tra­ba­lha­dores e do povo em de­fesa dos seus di­reitos que somam para as ra­zões de apoio à CDU na hora em que cada um de­cide do seu fu­turo.»