Fa­leceu no dia 3, aos 84 anos, o es­critor, dra­ma­turgo e editor Carlos Loures. Desde novo de­di­cado à cri­ação li­te­rária, foi, em co­la­bo­ração com Ma­nuel Si­mões, um dos fun­da­dores do su­ple­mento cul­tural La­ba­reda, pu­bli­cado no jornal O Tem­plário, bem como da co­lecção Nova Re­a­li­dade, que pu­blicou a pri­meira edição ab­so­luta dos textos das can­ções de José Afonso (Can­tares, 1966) e as an­to­lo­gias poé­ticas Hi­roxhima (1967), Vi­etnam (1970), Po­e­ma­bril (1984). Hi­roshima que terá, aliás, muito em breve, uma se­gunda edição a pu­blicar pelo Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração. Ao longo da vida pu­blicou cerca de duas de­zenas de li­vros.

Nas­cido em Lisboa, em 1937, Carlos Loures foi um dos co­or­de­na­dores de A Vi­agem do Ar­go­nautas, blogue que se pauta pelos va­lores da li­ber­dade, da cul­tura e da jus­tiça so­cial. Di­plo­mado em Téc­nicas Edi­to­riais pela Fa­cul­dade de Le­tras da Uni­ver­si­dade de Lisboa, foi membro da As­so­ci­ação Por­tu­guesa de Es­cri­tores.