Comunistas participam no novo governo do Chile

Apresentado pelo presidente eleito, o próximo governo do Chile terá três ministros comunistas: Camila Vallejo será a secretária-geral e porta-voz, Jeannete Jara encabeçará o Ministério do Trabalho e Flávio Salazar o da Ciência e Tecnologia.

Presidente eleito, Gabriel Boric, apresentou a sua equipa ministerial

O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, apresentou em Santiago o seu governo, formado por 24 ministros – 14 mulheres e 10 homens – e assegurou que a equipa está comprometida com a agenda de transformações de que o Chile necessita.

Eleito em Dezembro, o presidente toma posse a 11 de Março, para um mandato de cinco anos (2022-2026).

Boric insistiu que o seu governo vai «impulsionar mudanças e transformações que tornem possível a justiça e a dignidade serem o pão de cada dia».

Segundo o jornal digital El Siglo, a formação do governo confirma que o presidente eleito quis «ampliar a sua base de apoio» político. A equipa inclui ministros comunistas, membros da Frente Ampla e de outros partidos e também independentes.

O presidente do Partido Comunista do Chile, Guillermo Teillier, manifestou confiança no governo, norteado pelo programa da coligação Aprovo Dignidade. Revelou que o partido está «muito satisfeito» com a nomeação de três ministros comunistas, com «tarefas complexas» pela frente. E explicou que a função de porta-voz do governo, a cargo de Camila Vallejo, «é importantíssima»; a pasta do Trabalho e Previdência Social, nas mãos de Jeanette Jara, «terá temas centrais como o emprego decente, salários dignos, reforma das pensões»; e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação, dirigido por Flavio Salazar, «procurará alentar o desenvolvimento no país, de forma inovadora, impulsionando a ciência e a tecnologia».

 

 



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