- Paulo Raimundo, do Secretariado e da Comissão Política do Comité Central do PCP
(…) Temos a noção da força e dos meios do nosso inimigo de classe e sabemos até onde está disposto a ir com a sua ofensiva económica, social, política e ideológica. Das formas mais subtis até às mais descaradas, atacam-nos porque cada ataque ao Partido dos trabalhadores é um duro golpe nos interesses dos próprios trabalhadores assim como cada roubo nos direitos de quem trabalha é um ataque ao seu Partido.
A receita do Capital é a mesma de sempre: dividir os trabalhadores, pô-los uns contra os outros e deixar assim o campo aberto para lhes roubar direitos, atacar salários, desregular horários, generalizar a precariedade, concentrar nas suas mãos a riqueza que é criada e só criada pelos trabalhadores.
Mas os trabalhadores sabem com quem contam em todos os momentos e que têm no seu Partido aquele que os procura unir em torno dos seus problemas concretos, contribuir para a sua organização, mobilização e luta pela resolução desses mesmos problemas.
Aqui, no nosso Partido, estão os maiores lutadores pelos direitos dos trabalhadores, aqui estão os construtores do futuro, aqui se encontram os mais empenhados activistas na luta pela paz e contra a guerra, porque é a paz e não guerra que interessa aos trabalhadores e aos povos.
«Contigo todos os dias» não é frase de cartaz, é um guia de acção para a luta que travamos ao lado de quem trabalha.
Uma luta que mobiliza todos os trabalhadores independentemente do seu credo religioso, etnia, cor de pele, orientação sexual ou nacionalidade. Deste lado, do nosso lado, cabem todos os que são alvo de roubo de direitos, todos os trabalhadores, sejam portugueses ou imigrantes, os que vivem na instabilidade da precariedade, todos a quem falta salário para tanto mês, todos os que são explorados, mesmo os que ainda não tenham consciência disso mesmo, mas que pela dureza da vida sabem que algo não está certo.
(…) Para esta luta são todos bem vindos e necessários, operários industriais, agrícolas e da construção civil, trabalhadores dos centos de contacto, estafetas, médicos, enfermeiros e profissionais de saúde e das forças de segurança, professores e educadores, trabalhadores da cultura, cientistas, arquitectos, advogados, trabalhadores da limpeza, da restauração, hotelaria, do comércio e serviços e tantos e tantos outros.
(…) A força organizada é capaz de muito, mas a força organizada dos trabalhadores é capaz de tudo. E nessa luta pela vossa emancipação contarão sempre com este Partido que é do tamanho do futuro, o Partido Comunista Português. Com uma confiança inabalável nas massas, na juventude e nos trabalhadores.