MURPI exige aumento de 4% e pelo menos 20 euros nas pensões

A Con­fe­de­ração Na­ci­onal de Re­for­mados, Pen­si­o­nistas e Idosos – MURPI re­clama um au­mento de, pelo menos, 20 euros em todas as pen­sões, tendo em conta a es­ca­lada de agra­va­mento de preços de bens e ser­viços es­sen­ciais.

Travar o au­mento do custo de vida

A pro­posta – apro­vada no pas­sado dia 31, du­rante a As­sem­bleia Geral do MURPI, que se re­a­lizou em Lisboa – vai in­te­grar o Ca­derno Rei­vin­di­ca­tivo para 2022, já apre­sen­tado.

Em nota à co­mu­ni­cação so­cial, a Con­fe­de­ração re­corda que a ac­tu­a­li­zação das pen­sões re­gis­tada no início do ano – entre um e 0,24 por cento – teve na base uma taxa de in­flação, sem ha­bi­tação, de 0,99 por cento (ve­ri­fi­cada em 30 de No­vembro), quando em Fe­ve­reiro deste ano a taxa de in­flação, sem ha­bi­tação, atingiu os 4,28 por cento.

«Um au­mento de quatro por cento e de, pelo menos, 20 euros em todas as pen­sões deve somar-se à ac­tu­a­li­zação re­gis­tada em Ja­neiro e ser paga re­tro­ac­ti­va­mente a Ja­neiro de 2022», de­fende o MURPI.

Acção de es­cla­re­ci­mento
O Ca­derno Rei­vin­di­ca­tivo para 2022 – com esta nova pro­posta de au­mento das pen­sões – será en­viado aos grupos par­la­men­tares e ao Go­verno, ao mesmo tempo que será lan­çada uma acção de es­cla­re­ci­mento junto dos re­for­mados, pen­si­o­nistas e idosos, ape­lando à sua luta para travar o au­mento do custo de vida e exigir do Go­verno o au­mento das pen­sões.

«Apro­fundam-se as de­si­gual­dades e o em­po­bre­ci­mento de todos aqueles que, após uma vida de tra­balho, têm como única fonte de sub­sis­tência a sua re­forma ou a sua pensão, em que esta não chega para fazer face às des­pesas com a ha­bi­tação (água, luz, te­le­fone e ou­tras), a ali­men­tação, o ves­tuário, os trans­portes, a saúde», afirma a Con­fe­de­ração, num fo­lheto in­ti­tu­lado «Os preços a au­mentar, as pen­sões a min­guar». Além do au­mento geral das re­formas, o MURPI con­tinua a exigir me­didas de re­gu­lação dos preços que travem a su­bida dos com­bus­tí­veis e da elec­tri­ci­dade.

Estas ac­ções in­serem-se na pre­pa­ração do 10.º Con­gresso, que terá lugar a 14 de Junho, em Se­túbal, sob o lema «MURPI força de Abril: Agir em de­fesa dos di­reitos dos re­for­mados – Con­so­lidar o mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo».

 



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