Avanço com luta na Novadis

Ao fim de mais de dois anos de luta dos tra­ba­lha­dores, a ad­mi­nis­tração da No­vadis «cor­rigiu, fi­nal­mente», a di­fe­ren­ci­ação sa­la­rial entre os mo­to­ristas de Lisboa e Al­garve e os do resto do País, in­formou o Sintab, a 31 de Março, es­ti­mando que deste avanço tenha re­sul­tado, na mai­oria dos casos, um ajuste sa­la­rial po­si­tivo de cerca de 200 euros.

O sin­di­cato da Fe­saht/​CGTP-IN res­salvou que este re­sul­tado, em­bora po­si­tivo, re­pre­senta a sa­tis­fação de apenas uma das rei­vin­di­ca­ções dos tra­ba­lha­dores, já que, aos aju­dantes de mo­to­rista e ope­ra­dores de ar­mazém, a No­vadis con­tinua a aplicar au­mentos sa­la­riais ne­go­ci­ados com uma es­tru­tura que não os re­pre­senta.

Além da dis­cri­mi­nação sa­la­rial ge­o­grá­fica, agora li­qui­dada, o pro­cesso rei­vin­di­ca­tivo en­ce­tado em 2019 tem em vista ma­ni­festar opo­sição ao «banco» de horas e con­testar a apli­cação, aos tra­ba­lha­dores fi­li­ados no Sintab, de um con­trato co­lec­tivo acor­dado entre a as­so­ci­ação pa­tronal e a UGT. Por tra­ba­lharem em ex­clu­sivo para a SCC Hei­neken, os tra­ba­lha­dores exigem a in­te­gração nos qua­dros desta em­presa (que detém a to­ta­li­dade do ca­pital so­cial da No­vadis) e que sejam abran­gidos pelo Acordo de Em­presa que vi­gora na em­presa-mãe.

 

Acordo na Super Bock

O acordo sa­la­rial va­li­dado pelos tra­ba­lha­dores da Super Bock em ple­nário, no dia 22 de Março, prevê um au­mento sa­la­rial de dois por cento, com um mí­nimo de 30 euros, bem como 25 dias de fé­rias e to­le­rância de ponto a 31 de De­zembro.

O Sintab as­si­nalou o facto de ocorrer re­cu­pe­ração de poder de compra, face à in­flação do ano an­te­rior, e re­a­firmou que devem ser re­postos na ín­tegra o valor do pa­ga­mento do tra­balho su­ple­mentar e os cré­ditos de des­canso com­pen­sa­tório.

 



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