Sindicatos convocam greve geral nos CTT

As oito es­tru­turas sin­di­cais que apre­sen­taram uma pro­posta comum de re­visão sa­la­rial anun­ci­aram an­te­ontem a con­vo­cação de uma greve de 24 horas nos CTT, a 17 de Junho.

«A greve do dia 25 de Maio de­mons­trou o des­con­ten­ta­mento dos tra­ba­lha­dores», mas «os CTT nada dis­seram», pelo que «a luta vai con­ti­nuar», afirmam, num su­cinto co­mu­ni­cado con­junto, com data de 31 de Maio, o SNTCT, o Sitic, o Sincor, o Sin­qua­dros, o Sinttav, o Si­comp, a Fentcop e o SERS.

No mesmo dia, foi for­ma­li­zado o pe­dido de pas­sagem à fase de con­ci­li­ação, nas ne­go­ci­a­ções que os re­pre­sen­tantes pa­tro­nais deram por en­cer­radas, apli­cando em se­guida, por acto de gestão, uma ac­tu­a­li­zação de 7,50 para a mai­oria dos tra­ba­lha­dores.

A greve de duas horas, a 25 de Maio (dia em que foram pagos os sa­lá­rios acres­cidos de um valor equi­va­lente a 25 cên­timos por dia), teve uma adesão de cerca de 60 por cento, como in­formou o SNTCT, que a con­si­derou «um pri­meiro sinal» do des­con­ten­ta­mento dos tra­ba­lha­dores.

A ac­tu­a­li­zação apli­cada «sig­ni­fica pouco mais de um mi­lhão de euros de au­mento na massa sa­la­rial, para o uni­verso dos tra­ba­lha­dores dos CTT», en­quanto os CTT, em 2021, «ti­veram lu­cros de mais de 36 mi­lhões de euros, dos quais atri­buíram aos ac­ci­o­nistas mais de 18 mi­lhões», afirma o sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN, numa nota emi­tida dia 26.

 



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