«Hoje é Dia Mun­dial do Am­bi­ente e qui­semos fazer esta ce­le­bração aqui, neste Parque Ur­bano do Mi­ra­tejo, no con­celho do Seixal, numa de­mons­tração da im­por­tância da de­fesa de es­paços de fruição, com a sua ri­queza na­tural e pa­tri­mo­nial», afirmou o Se­cre­tário-geral do Par­tido, apon­tando aquele es­paço como exemplo do que se pode fazer a bem das po­pu­la­ções. A obra é da res­pon­sa­bi­li­dade da Câ­mara Mu­ni­cipal e tem in­ves­ti­mento de 340 mil euros.

Como ex­plicou o téc­nico mu­ni­cipal José Meias, que jun­ta­mente com o ve­re­ador Bruno Santos acom­pa­nhou a vi­sita de Je­ró­nimo de Sousa, o Parque Ur­bano in­tegra-se numa vasta área de in­te­resse na­tural e pa­tri­mo­nial. De um lado situa-se o Moinho de Maré de Cor­roios, edi­fi­cado em 1403 pelo Con­des­tável Nuno Álvares Pe­reira, parte do Eco­museu do Seixal. Do outro, obras re­centes re­ve­laram fornos ro­manos do Sé­culo II em no­tável es­tado de con­ser­vação.

Todo o es­paço que em breve es­tará à dis­po­sição das po­pu­la­ções en­contra-se à beira rio, junto ao Sapal de Cor­roios, clas­si­fi­cado há 30 anos como parte da Re­serva Eco­ló­gica Na­ci­onal do Es­tuário do Tejo, de­vido à di­ver­si­dade de es­pé­cies ani­mais e ve­ge­tais que ali vivem ou que por ali passam – era pos­sível, ao longe, ob­servar fla­mingos, al­guns dos quais vivem na­quele local em per­ma­nência. Os or­ni­tó­logos já ob­ser­varam cerca de uma cen­tena de es­pé­cies de aves no local.

No Sapal de Cor­roios en­contra-se ainda uma grande va­ri­e­dade de plantas ha­ló­fitas, que se de­sen­volvem em zonas como aquela, de tran­sição entre o rio e o mar.