Proteger os refugiados

Ofi­ci­a­li­zado pela As­sem­bleia das Na­ções Unidas em 2000, as­si­nalou-se a 20 de Junho o Dia Mun­dial do Re­fu­giado. «Todas as pes­soas têm o di­reito a pro­curar pro­tecção – seja quem for, quando for, seja onde for», foi o tema eleito, este ano, pelo Alto Co­mis­sa­riado das Na­ções Unidas para os Re­fu­gi­ados.

Se­gundo a Or­ga­ni­zação das Na­ções Unidas, numa al­tura em que se as­siste a cerca de 100 mi­lhões de pes­soas des­lo­cadas à força, obri­gadas a deixar os seus países de­vido a per­se­gui­ções, con­flitos e vi­o­la­ções dos di­reitos hu­manos, um pouco por todo o mundo, esta data é de­di­cada à sen­si­bi­li­zação para vá­rias ques­tões re­la­ci­o­nadas com esta te­má­tica. Em Por­tugal, foram vá­rias as en­ti­dades que re­a­fir­maram a sua po­sição de apoio com todos aqueles que buscam re­fúgio fora do seu país natal.

A CGTP-IN, através do seu de­par­ta­mento de Mi­gra­ções, ma­ni­festou a sua «mais pro­funda so­li­da­ri­e­dade» com os povos des­lo­cados, de­fen­dendo que estes devem «ser aco­lhidos, pro­te­gidos e tra­tados com res­peito e dig­ni­dade».

«Con­ti­nu­amos a de­fender uma po­lí­tica mi­gra­tória hu­ma­nista, res­pei­ta­dora da dig­ni­dade e dos di­reitos e li­ber­dades fun­da­men­tais de todos os mi­grantes (in­de­pen­den­te­mente do seus es­ta­tuto mi­gra­tório), para a cons­trução de uma so­ci­e­dade mais justa e mais fra­terna», pode-se ler num co­mu­ni­cado emi­tido pela In­ter­sin­dical.

Já o Con­selho Por­tu­guês para a Paz e Co­o­pe­ração con­denou a ex­plo­ração de si­tu­a­ções de fra­gi­li­dade dos re­fu­gi­ados e mi­grantes e con­si­derou a ne­ces­si­dade pre­mente de exe­cutar po­lí­ticas que com­batam as causas que estão na raiz da exis­tência de re­fu­gi­ados, des­lo­cados e mi­grantes eco­nó­micos.

A Ju­ven­tude Co­mu­nista Por­tu­guesa (JCP) apontou a guerra como uma das prin­ci­pais causas para o des­lo­ca­mento for­çado de seres hu­manos e afirmou que «acolhê-los é um dever de­mo­crá­tico». Para os jo­vens co­mu­nistas, ga­rantir a dig­ni­dade na ha­bi­tação, no tra­balho e com­bater o ra­cismo e a xe­no­fobia são ele­mentos es­sen­ciais para o aco­lhi­mento dos re­fu­gi­ados.



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