«Não basta ao mi­nistro das In­fra­es­tru­turas e Ha­bi­tação fazer de­cla­ra­ções de que a obra não está pa­rada e que a mo­der­ni­zação da Linha do Oeste e ou­tras obras na rede fer­ro­viária estão a ser con­cre­ti­zadas», re­fere a Co­missão Para a De­fesa da Linha do Oeste, em nota de 26 de Junho, sa­li­en­tando que o Go­verno deve passar «aos actos» e, de uma vez por todas, ga­rantir que «a obra já ini­ciada se con­clui, com­pro­me­tendo-se com um prazo para o efeito».

O mesmo se impõe com o troço entre as Caldas da Rainha e Torres Ve­dras, com a em­prei­tada só agora con­sig­nada e o con­trato a ser as­si­nado nos pró­ximos dias. Para os utentes, esta «obra já de­veria estar no ter­reno, mas o pro­cesso de con­sig­nação ar­rastou-se por meses, numa re­ve­lação evi­dente da falta de von­tade po­lí­tica para, de uma vez por todas, pôr este im­por­tante in­ves­ti­mento nos carris».

«Não é de mais in­sistir na ne­ces­si­dade de con­cre­tizar ra­pi­da­mente o lan­ça­mento do con­curso para o pro­jecto de mo­der­ni­zação e elec­tri­fi­cação do troço Caldas da Rainha/​Lou­riçal, e de ga­rantir que a obra efec­tuada re­duza sig­ni­fi­ca­ti­va­mente o tempo de per­curso para as pa­ra­gens a Norte das Caldas», acres­centa a Co­missão.

# Com a mo­der­ni­zação e elec­tri­fi­cação da Linha do Oeste será pos­sível au­mentar a frequência de com­boios em cir­cu­lação as­se­gu­rando um ser­viço público de trans­porte fer­ro­viário, o di­reito à mo­bi­li­dade das po­pu­la­ções.