Congresso do MDM por direitos, igualdade, justiça e paz

No sá­bado, 29, o Fórum Lisboa acolhe o XI Con­gresso do Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres (MDM), que reu­nirá cen­tenas de mu­lheres de todos os dis­tritos de Por­tugal con­ti­nental e ilhas.

Em dis­cussão es­tarão pre­sentes muitos dos pro­blemas que hoje as­solam de forma muito par­ti­cular as mu­lheres que vivem, tra­ba­lham e es­tudam em Por­tugal, e so­bre­tudo os ca­mi­nhos para a su­pe­ração de muitos deles através da in­ter­venção in­dis­pen­sável e in­subs­ti­tuível das mu­lheres como agentes na trans­for­mação da sua con­dição em todas as es­feras da vida e que as­sumem de corpo in­teiro a de­fesa dos seus di­reitos.

O Con­gresso terá início às 9h30 e con­tará com um «es­paço de en­con­tros», montra do tra­balho do mo­vi­mento nos úl­timos anos e com a ex­po­sição da arte de Ja­cira da Con­ceição, ce­ra­mista de Cabo Verde. Des­taque ainda para uma mostra de­di­cada às «Mu­lheres Sa­ra­ma­gui­anas»: se­ri­gra­fias e gra­vuras iné­ditas de Joana Vi­la­verde e Graça Mo­rais e textos iné­ditos de Ana Mar­ga­rida Car­valho e Ana Luísa Amaral, as­so­ci­ando o MDM e o XI Con­gresso às ho­me­na­gens a José Sa­ra­mago, Nobel da Paz, por oca­sião do cen­te­nário do seu nas­ci­mento, e à evo­cação dos 50 anos das Novas Cartas Por­tu­guesas, de au­toria das «três ma­rias», numa breve ho­me­nagem a Maria Velho da Costa, Maria Te­resa Horta e Maria Isabel Bar­reno.

A di­mensão da re­flexão e de­bate de ideias sobre a pro­ble­má­tica fe­mi­nina tem no MDM ex­pressão edi­to­rial que ali se ex­pressa com o lan­ça­mento dos «ca­dernos sobre a mul­ti­pli­ci­dade contra as mu­lheres» e do livro «quarta pa­rede – vi­vên­cias das mu­lheres das artes do es­pec­tá­culo».

Esta reu­nião magna con­tará igual­mente com a pre­sença de con­vi­dadas es­tran­geiras, entre as quais Sul­tana KHAYA – ac­ti­vista dos di­reitos hu­manos saha­raui, em re­pre­sen­tação da União Na­ci­onal de Mu­lheres Saha­rauis.

Porque a acção do MDM sempre se fez com ale­gria, arte e cul­tura, como di­men­sões da luta das mu­lheres pelos seus di­reitos, o Con­gresso con­tará também com ac­tu­ação das Ba­tu­ca­deiras de Fi­gueira Muita (Tar­rafal, Cabo Verde); de Sofia Lisboa e dança ci­gana pela pro­fes­sora Vânia Car­valho.

 



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