A tensão junto à linha ad­mi­nis­tra­tiva que se­para a Sérvia do Ko­sovo e Me­tohia não pára de au­mentar. Na se­gunda-feira, 19, as au­to­ri­dades sér­vias tra­varam ma­ni­fes­tantes em apoio aos sér­vios no Ko­sovo e Me­tohija, que ten­taram romper um cordão po­li­cial junto do posto de con­trolo de Ya­rine. As tropas da NATO, de­no­mi­nadas KFOR, ins­ta­ladas no Ko­sovo desde a agressão da NATO à Ju­gos­lávia, em 1999, re­for­çaram as bar­reiras do posto com arame far­pado. A si­tu­ação acalmou com a po­lícia sérvia a pa­tru­lhar a zona.

A tensão no Ko­sovo tem vindo a agravar-se, com pro­vo­ca­ções das forças al­ba­nesas-ko­so­vares, acom­pa­nhadas por pa­tru­lhas da KFOR, no Norte do Ko­sovo e Me­tohija, ha­bi­tado mai­o­ri­ta­ri­a­mente por sér­vios.

Bel­grado con­si­dera esse ter­ri­tório uma pro­víncia au­tó­noma sérvia. Vá­rios países que in­te­gram a União Eu­ro­peia não re­co­nhecem a dita Re­pú­blica do Ko­sovo, de­cla­rada em 2008 com o apoio – e es­tí­mulo – dos EUA e da NATO.

Pe­rante o agra­va­mento da si­tu­ação, o pre­si­dente da Sérvia, Alek­sansar Vucic, so­li­citou à KFOR o envio de um con­tin­gente mi­litar e po­li­cial sérvio para a pro­víncia do Ko­sovo e Me­tohija, em con­for­mi­dade com as re­so­lu­ções das Na­ções Unidas.

A pri­meira-mi­nistra sérvia, Ana Br­nabic, afirmou que o pri­meiro-mi­nistro ko­sovar não re­co­nhe­cido pela ONU, Albin Kurti, com as suas ac­ções pro­vo­ca­tó­rias, e a União Eu­ro­peia, com a sua inacção, co­locam sér­vios e al­ba­neses à beira da guerra.