No dia 15 de De­zembro, a As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Vila Nova de Gaia aprovou a de­sa­gre­gação das sete uniões de fre­guesia do con­celho, que per­mi­tirá re­cu­perar as 24 fre­gue­sias. «A ex­tinção de fre­gue­sias e o sub­se­quente en­cer­ra­mento de ser­viços, em par­ti­cular nas zonas ru­rais e do in­te­rior, não trouxe quais­quer sig­ni­fi­ca­tivos ga­nhos fi­nan­ceiros, nem con­tri­buiu para o re­forço da co­esão ter­ri­to­rial, antes con­tri­buiu para o seu agra­va­mento», sa­li­enta a CDU, re­cor­dando que, desde a pri­meira hora, o Grupo Par­la­mentar do PCP apre­sentou vá­rias vezes na As­sem­bleia da Re­pú­blica «pro­jectos para re­po­sição de fre­gue­sias – sempre re­cu­sados pelo PS, PSD e CDS, a que se jun­taram o PAN, a IL e o Chega».

«O PS pre­feriu tor­near a questão, sempre adi­ando a ne­ces­sária so­lução, e criou di­fi­cul­dades ob­jec­tivas para im­pedir que a re­po­sição de fre­gue­sias pu­desse ocorrer ainda no âm­bito do acto elei­toral au­tár­quico de 2021», acres­centa a CDU.