Trabalhadores não são bodes expiatórios

«O PCP re­pudia o co­mu­ni­cado feito pelo Exe­cu­tivo PS na Junta de Fre­guesia de Vi­a­longa, no se­gui­mento de de­cla­ra­ções igual­mente ina­cei­tá­veis do seu pre­si­dente numa As­sem­bleia de Fre­guesia, acerca dos tra­ba­lha­dores da Junta». O ob­jec­tivo, con­si­dera o Par­tido, é «co­locar a po­pu­lação contra os tra­ba­lha­dores da Junta, mas­ca­rando o pro­blema para o qual o PCP e os eleitos CDU têm vindo a alertar: a falta de meios fi­nan­ceiros, téc­nicos e hu­manos, im­postos pelo PS na Câ­mara e no Go­verno, para que a Junta de Fre­guesia possa servir a po­pu­lação de Vi­a­longa». Acresce a ten­ta­tiva de «se fur­tarem às suas pró­prias res­pon­sa­bi­li­dades» e à «in­ca­pa­ci­dade» para gerir a au­tar­quia.

Em co­mu­ni­cado, a Co­missão de Fre­guesia de Vi­a­longa do PCP su­blinha, ainda, que «o es­tran­gu­la­mento na car­reira dos tra­ba­lha­dores das au­tar­quias e os seus baixos sa­lá­rios, a trans­fe­rência de com­pe­tên­cias da au­tar­quia para as fre­gue­sias sem a ade­quada trans­fe­rência de verbas e a trans­for­mação da Junta de Fre­guesia numa su­cursal da Câ­mara Mu­ni­cipal são fac­tores que têm con­tri­buído para de­la­pidar a ca­pa­ci­dade de in­ter­venção das juntas e me­re­cido a de­núncia do PCP e dos eleitos CDU. Impõe-se, assim, a va­lo­ri­zação destes tra­ba­lha­dores.

 



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