Rita Lee deixa legado e exemplo

Co­nhe­cida como a «rainha do rock bra­si­leiro», fa­leceu na se­gunda-feira, aos 75 anos, em São Paulo, a can­tora, com­po­si­tora, multi-ins­tru­men­tista, ac­triz e es­cri­tora Rita Lee Jones. Au­tora de uma vasta obra, so­bre­tudo mu­sical, e de inú­meros su­cessos mul­ti­ge­ra­ci­o­nais, Rita Lee fundou Os Mu­tantes, com Ar­naldo Bap­tista e Sérgio Dias, banda que se tor­naria um dos ícones do mo­vi­mento cul­tural e mu­sical Tro­pi­cália ao lado de nomes como Ca­e­tano Ve­loso, Gil­berto Gil, Gal Costa ou Maria Bethânia.

Em men­sagem pu­bli­cada nas redes so­ciais, ci­tada pela Lusa, o pre­si­dente bra­si­leiro, Luiz Inácio Lula da Silva, la­mentou a morte de Rita Lee e su­bli­nhou tratar-se de «um dos mai­ores e mais ge­niais nomes da mú­sica bra­si­leira», uma «ar­tista à frente do seu tempo» que «ajudou a trans­formar a mú­sica bra­si­leira com sua cri­a­ti­vi­dade e ou­sadia» e «não pou­pava nada nem nin­guém com o seu humor e eloquência».

Rita Lee «en­frentou o ma­chismo na vida e na mú­sica e ins­pirou ge­ra­ções de mu­lheres» e «ja­mais será es­que­cida», disse ainda Lula da Silva.



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