A realização de uma concentração em frente à sede da ADSE, em Lisboa, no dia 20 de Junho, pelas 11h00, foi anunciada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, para exigir a redução dos descontos dos trabalhadores para aquele subsistema de saúde.

Como o coordenador da Frente Comum explicou, em conferência de imprensa, no dia 23 de Maio, os sindicatos defendem que sejam descontados 1,5 por cento (em vez dos actuais 3,5) em 12 meses (e não em 14).

Sebastião Santana criticou o facto de o Governo não reverter «aquilo que foi a imposição da troika», quando a ADSE tem um excedente acumulado superior a mil milhões de euros. Alegar que faltam estudos sobre a sustentabilidade «é um argumento para empatar», comentou o dirigente. Citado pela agência Lusa, contrapôs que, «se o Governo continua preocupado com a sustentabilidade da ADSE, pois que faça um aumento imediato dos salários».

Os descontos eram de 1,5 por cento até Agosto de 2013. Foram então aumentados para 2,25 por cento. Subiram para 2,5 por cento, em Janeiro de 2014, e para 3,5 por cento, em Junho de 2014.

Forças de segurança

Num encontro nacional, a 24 de Maio, promovido em Lisboa pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, foi anunciado o lançamento de uma petição pela redução dos descontos para os subsistemas de saúde.

Para defender «aumentos que valorizem efectivamente as remunerações» e a «necessidade urgente de investimento nas condições de trabalho», serão decididas «as formas de protesto necessárias e adequadas», como se refere numa moção, que no final do encontro foi entregue na AR, para onde muitos dos participantes se deslocaram em desfile.