Face à su­cessão de anún­cios de pontes, li­ga­ções ro­do­viá­rias e fer­ro­viá­rias, al­te­ra­ções a li­nhas de metro, me­didas e in­ves­ti­mentos sem qual­quer fio con­dutor, num pro­cesso er­rá­tico e fe­chado, no qual se des­co­nhece o papel da CCDR-N e em que o Go­verno e as câ­maras mu­ni­ci­pais se con­tra­dizem, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal do Porto do PCP re­a­lizou, dia 29 de Maio, uma sessão sobre as tra­ves­sias do Rio Douro. A ini­ci­a­tiva contou com a pre­sença de André Araújo, eleito na AM de Gaia, Ilda Fi­guei­redo, ve­re­a­dora na CM do Porto , e Ma­nuel Loff, de­pu­tado do PCP na AR.

Pro­curou-se re­cen­trar a dis­cussão sobre o es­sen­cial: a ne­ces­si­dade da de­fi­nição de uma es­tra­tégia re­gi­onal sobre as ques­tões de mo­bi­li­dade, or­de­na­mento do ter­ri­tório e de­sen­vol­vi­mento sócio-eco­nó­mico. Uma es­tra­tégia que pre­cisa ser ele­bo­rada en­vol­vendo as po­pu­la­ções, num pro­cesso plural e de­mo­crá­tico, e não nas suas costas, como tem vindo a acon­tecer, frisou-se.