«Caminhada Verde»em defesa do rio Lise da Mata Nacional de Leiria

O Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» vai re­a­lizar, do­mingo, uma cami­nhada na Praia da Vi­eira, Ma­rinha Grande,para alertar, ouvir e in­tervir sobre a po­luição na bacia hi­dro­grá­fica do rio Lis e exigir a re­cu­pe­ração da Mata Na­ci­onal de Leiria.

«Crimes am­bi­en­tais que matam o ecos­sis­tema»

In­te­grada no Ro­teiro Eco­lo­gista que «Os Verdes» estão a levar a cabo pelo País, esta ini­ci­a­tiva ar­ranca às 9h00 do parque de me­rendas Norte, junto ao rio Lis, no Pi­nhal de Leiria. Às 12h00 tem lugar o pi­que­nique «Traz o teu come de todos». Mais in­for­ma­ções em os­ver­des­centro@gmail.com.

Em co­mu­ni­cado, o PEV as­si­nala que «as des­cargas de eflu­entes sui­ní­colas na bacia do Rio Lis ocorrem há largos anos, de forma re­gular, cons­ti­tuindo-se em crimes am­bi­en­tais que matam o ecos­sis­tema flu­vial e ri­bei­rinho e roubam às po­pu­la­ções lo­cais o di­reito, cons­ti­tu­ci­o­nal­mente ga­ran­tido, a um am­bi­ente sadio». Re­corde-se que, para além de um vasto con­junto de in­ter­ven­ções sobre este aten­tado am­bi­ental, em 2019, «Os Verdes» fi­zeram aprovar, com a abs­tenção do PSD, a Re­so­lução da As­sem­bleia da Re­pú­blica n.º 169/​2019, que re­co­menda ao Go­verno que tome me­didas para re­solver a po­luição na bacia hi­dro­grá­fica do rio Lis. To­davia, de­cor­ridos quatro anos, muito pouco foi re­a­li­zado para ter­minar com a po­luição.

Mata Na­ci­onal
A «Ca­mi­nhada Verde» pre­tende abordar igual­mente a falta de in­ter­venção na Mata Na­ci­onal de Leiria. «Em 2017, os in­cên­dios des­truíram 86 por cento da Mata, uma perda muito sig­ni­fi­ca­tiva com a des­truição de vá­rios ecos­sis­temas que de­sem­pe­nham um im­por­tan­tís­simo papel ao nível am­bi­ental, so­cial e pro­du­tivo, com valor sig­ni­fi­ca­tivo também ao nível his­tó­rico e ci­en­tí­fico», re­cordam os eco­lo­gistas, fri­sando: «Se­riam ex­pec­tá­veis ac­ções cé­leres de re­flo­res­tação, va­lo­ri­zação e de­fesa do Pi­nhal de Leiria, no sen­tido de re­cu­perar a ri­queza na­tural ou­trora exis­tente». «Con­tudo, de­cor­ridos seis anos, a larga mai­oria da área ar­dida (8800 hec­tares) não foi (re)ar­bo­ri­zada, pro­li­fe­rando as es­pé­cies exó­ticas in­va­soras que en­con­traram nas cla­reiras es­paços para a sua ex­pansão», con­denam.

 



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