- Nº 2597 (2023/09/7)

Premência do pilar público bem evidente na TAP

Festa do Avante!

Sexta-feira à noite estiveram em destaque os problemas da mobilidade e das transformações políticas necessárias, que requerem o desenvolvimento da luta dos trabalhadores e dos utentes.

No Fórum, moderado por Ricardo Costa (da Comissão Política do Comité Central do PCP), o debate «Travar a privatização! Por uma TAP que faz falta ao País», foi recheado de factos e argumentos a demonstrar que não é inevitável entregar ao capital privado, certamente multinacional, a grande riqueza nacional que é a companhia aérea e todo o universo económico, social, logístico e tecnológico que nela se funda. O valor é acentuado pelo grande prestígio da TAP na área da manutenção e engenharia.

Manuel Gouveia (da Comissão do PCP para os Assuntos Económicos, CAE), Bruno Dias (do Comité Central do Partido e deputado) e Agostinho Lopes (do CC e da CAE) lembraram como a Comissão Parlamentar de Inquérito deu visibilidade à TAP e aos seus problemas, mas também deu razão ao PCP e à sua exigência de uma gestão pública digna desse nome.

Sábado à tarde, na Festa do Livro, foi apresentado o «Dossier TAP – Resistindo às Privatizações».

O alargamento do passe social e a redução substancial dos seus preços na Área Metropolitana de Lisboa foram realçados, no Auditório, como avanços que vieram provar como a luta persistente pode dar resultados. Mas vêm também ajudar as pessoas a compreenderem que a origem dos seus problemas está no sistema capitalista.

O tema «Transportes públicos, direito da população e salvaguarda ambiental» contou com intervenções iniciais de Carlos Humberto (primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa), José Manuel Oliveira (coordenador da Fectrans/CGTP-IN) e dos membros da Comissão Política do CC do PCP Armindo Miranda e Vladimiro Vale (que moderou).