O Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores das Te­le­co­mu­ni­ca­ções e Au­di­o­vi­sual/ SINTTAV apre­sentou um pré-aviso de greve de sete dias – de 28 de Ou­tubro a 3 de No­vembro – abran­gendo todos os tra­ba­lha­dores da RTP. Em causa, in­forma o SINTAV em co­mu­ni­cado, está a re­cusa da ad­mi­nis­tração em di­a­logar com os tra­ba­lha­dores para «dar res­posta po­si­tiva e cabal a de­zenas de si­tu­a­ções de re­en­qua­dra­mento e de re­clas­si­fi­ca­ções pro­fis­si­o­nais – que se ar­rastam há de­ma­siado tempo –, bem como à ac­tu­a­li­zação de ajudas de custo para va­lores dignos e aos au­mentos sa­la­riais a se­me­lhança do apli­cado na função pú­blica».

O sin­di­cato acusa a RTP de, no de­curso da greve, ter re­cor­rido de forma abu­siva à uti­li­zação de tra­ba­lha­dores com vín­culos la­bo­rais pre­cá­rios, os «falsos re­cibos verdes». Estes tra­ba­lha­dores estão a ser cha­mados à pressa para ocupar o lugar dos fun­ci­o­ná­rios em greve e vêem os seus ho­rá­rios su­bi­ta­mente tro­cados para subs­ti­tuir os que a ad­mi­nis­tração prevê que possam aderir à greve. O SINTTAV fala ainda em co­acção sobre um grupo de tra­ba­lha­dores de áreas es­sen­ciais para que não ade­rissem à greve, na­quilo que cons­ti­tuirá um «evento gra­vís­simo e sem pre­ce­dentes» na his­tória da es­tação pú­blica.

A Se­cre­tária-Geral da CGTP-IN, Isabel Ca­ma­rinha, par­ti­cipa amanhã, 3, às 12h30, num ple­nário junto aos por­tões do Centro de Pro­dução do Norte da RTP, em Vila Nova de Gaia.