Investir nos serviços públicos para fixar e recuperar população

O PCP cri­ticou a cres­cente de­pau­pe­ração dos ser­viços pú­blicos e da mo­bi­li­dade no dis­trito de San­tarém e exigiu o in­ves­ti­mento nos trans­portes fer­ro­viá­rios. O Par­tido tomou ainda po­sição, na re­gião, sobre di­versas ou­tras ques­tões.

«A DORSA do PCP não de­siste dos que no dis­trito tra­ba­lham, moram e es­tudam»

A Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de San­tarém (DORSA) do PCP apontou, numa nota pu­bli­cada no dia 7, a falta de ser­viços pú­blicos como o prin­cipal mo­tivo as­so­ciado ao cres­cente des­po­vo­a­mento de di­versos ter­ri­tó­rios do dis­trito – com­pro­vado aliás pelos úl­timos Censos.

Para aquele or­ga­nismo do Par­tido, este des­po­vo­a­mento re­sulta de uma «er­rada po­lí­tica que en­cerra ser­viços pú­blicos, des­trói o ser­viço postal, de­grada ser­viços de saúde, in­cluindo ur­gên­cias hos­pi­ta­lares; que não pro­move a fi­xação de em­presas e do em­prego, impõe por­ta­gens em auto-es­tradas sem al­ter­na­tiva e não re­qua­li­fica nem mo­der­niza vias es­tru­tu­rantes de acesso». Para a DORSA, a parca oferta de trans­portes pú­blicos está também na origem deste des­po­vo­a­mento.

Para que­brar este cír­culo vi­cioso, em que não se in­veste no trans­porte pú­blico por falta de uti­li­za­dores e em que os uti­li­za­dores não se fixam por falta de op­ções de trans­porte, o Par­tido propôs um plano de me­lhoria do trans­porte fer­ro­viário em que exige a re­a­ber­tura de todas as es­ta­ções en­cer­radas no dis­trito, a re­toma do trans­porte de pas­sa­geiros na Linha de Vendas Novas, a re­qua­li­fi­cação da Linha do Norte e das es­ta­ções de Vale da Fi­gueira, San­tarém, Ri­a­chos, Co­ruche, Muge, Abrantes e En­tron­ca­mento, e ainda a cons­trução de pas­sagem des­ni­ve­ladas para a se­gu­rança das po­pu­la­ções.

A pro­posta do PCP con­templa ainda a me­lhoria dos trans­portes pú­blicos ro­do­viá­rios, com a re­dução dos preços dos passes so­ciais e o au­mento da oferta, e a abo­lição das por­ta­gens em todas as auto-es­tradas.

Re­cu­perar co­mando da PSP e es­tádio da Go­legã

No dia 13, uma de­le­gação re­gi­onal do Par­tido reuniu com o Co­mando Dis­trital da PSP. No en­contro, Diogo d’Ávila, membro do Co­mité Cen­tral, e Rui Ra­poso, da DORSA, deram a co­nhecer a pro­posta do PCP, apre­sen­tada em sede de Or­ça­mento do Es­tado para 2024, re­fe­rente à re­qua­li­fi­cação das ac­tuais ins­ta­la­ções do co­mando.

A vi­sita per­mitiu aos di­ri­gentes cons­tatar o avan­çado nível de de­gra­dação das ins­ta­la­ções e tomar co­nhe­ci­mento sobre um pro­jecto de re­qua­li­fi­cação já ela­bo­rado e en­viado ao Mi­nis­tério da Ad­mi­nis­tração In­terna (MAI), que não teve ainda qual­quer tipo de se­gui­mento. Face a este úl­timo de­sen­vol­vi­mento, a de­le­gação ga­rantiu que seria apre­sen­tada uma per­gunta ao MAI, na As­sem­bleia da Re­pú­blica, para es­cla­recer se este ten­ciona ou não avançar com as obras pro­me­tidas.

No mesmo dis­trito, a Or­ga­ni­zação Con­ce­lhia da Go­legã do PCP vi­sitou, no dia 16, o Es­tádio Mu­ni­cipal Ma­nuel Gal­rinho Bento. Entre te­lhados de fi­bro­ci­mento, falta de ilu­mi­nação e apa­re­lhos de rega da­ni­fi­cados, os co­mu­nistas cons­ta­taram a falta de con­di­ções ne­ces­sá­rias para a prá­tica des­por­tiva. O Par­tido exige que a Câ­mara Mu­ni­cipal as­suma as suas res­pon­sa­bi­li­dades, in­vista na re­a­bi­li­tação do es­tádio e pro­por­cione con­di­ções dignas aos atletas go­le­ga­nenses.

 



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