Na Pro­cla­mação do 12.º Con­gresso da União dos Sin­di­catos de San­tarém, que in­dica as prin­ci­pais «li­nhas po­ten­ci­a­doras do re­forço do mo­vi­mento sin­dical uni­tário e con­se­quente re­forço da luta dos tra­ba­lha­dores»do dis­trito, as­sume-se o com­pro­misso de sin­di­ca­li­zação de 4000 tra­ba­lha­dores, eleição de 400 de­le­gados sin­di­cais e eleição de re­pre­sen­tantes dos tra­ba­lha­dores para a Se­gu­rança e Saúde no Tra­balho em 60 em­presas.

O Con­gresso teve lugar a 31 de Ou­tubro, no Cine-Te­atro São João, na ci­dade do En­tron­ca­mento, com a par­ti­ci­pação de 90 de­le­gados e 40 con­vi­dados, re­pre­sen­tando 15 sin­di­catos e mi­lhares de tra­ba­lha­dores da Ad­mi­nis­tração Pú­blica, do sector ali­mentar, da me­ta­lurgia, da ce­râ­mica e cons­trução, dos trans­portes e do co­mércio e ser­viços – pra­ti­ca­mente todos os sec­tores de ac­ti­vi­dade do dis­trito.

Com a par­ti­ci­pação da Se­cre­tária-Geral da CGTP-IN, Isabel Ca­ma­rinha, que in­ter­veio no final, foi ana­li­sada a ac­ti­vi­dade sin­dical na re­gião, nos úl­timos quatro anos, foram de­fi­nidas as li­nhas de in­ter­venção para o pró­ximo qua­driénio e foi eleita a Di­reccão Dis­trital da USS/​CGTP-IN.

Nas in­ter­ven­ções de de­le­gados, abordou-se a si­tu­ação dra­má­tica criada aos tra­ba­lha­dores pelos baixos sa­lá­rios e ho­rá­rios des­re­gu­lados, que são usadas pelo pa­tro­nato para li­mitar a apli­cação da con­tra­tação co­lec­tiva e forçar a re­ti­rada de di­reitos. Passou também pela tri­buna a luta dos tra­ba­lha­dores, com greves em pers­pec­tiva, na al­tura, na Nobre Ali­men­tação, em Rio Maior , e no Centro Hos­pi­talar do Médio Tejo (en­fer­meiros).