Solidariedade com a Palestina regressa a Lisboa

«Pela Paz no Médio Ori­ente!», Lisboa volta a aco­lher, no dia 14 de Ja­neiro, às 15h00, em Sete Rios, uma acção pelo fim à agressão e ao mas­sacre na Pa­les­tina, uma grave ameaça à paz em toda a re­gião e no mundo.

«A Pa­les­tina e o Médio Ori­ente pre­cisam de paz»

«A si­tu­ação dra­má­tica que se vive na Pa­les­tina, em es­pe­cial na Faixa de Gaza, exige o pros­se­gui­mento da so­li­da­ri­e­dade com o povo pa­les­ti­niano», apelam as or­ga­ni­za­ções pro­mo­toras (CGTP-IN, CPPC, MPPM e As­so­ci­ação Pro­jecto Ruído), num texto onde se con­dena «a cri­mi­nosa e cruel vi­o­lação de qual­quer prin­cípio hu­ma­ni­tário por parte de Is­rael», de­mons­trada, todos os dias, «pela cha­cina, pelos bru­tais bom­bar­de­a­mentos, pelos ata­ques a hos­pi­tais, am­bu­lân­cias e es­colas, agên­cias da ONU, pelos cortes de água, elec­tri­ci­dade, blo­queio a ali­mentos e me­di­ca­mentos».

Neste do­cu­mento – já subs­crito pela JCP – alerta-se para o grau de des­truição e morte cau­sado por esta agressão is­ra­e­lita: «de­zenas de mi­lhar de mortos e fe­ridos, na sua mai­oria cri­anças e mu­lheres; mi­lhares de de­sa­pa­re­cidos; quase toda a po­pu­lação da Faixa de Gaza, mais de dois mi­lhões de pes­soas, des­lo­cada ou sem abrigo; cen­tenas de fun­ci­o­ná­rios das agên­cias hu­ma­ni­tá­rias da ONU e pes­soal de saúde mortos».

É pre­ciso parar!
Mais adi­ante, as or­ga­ni­za­ções por­tu­guesas de­nun­ciam e con­denam a «hi­po­crisia e cum­pli­ci­dade da­queles que tudo fazem para bran­quear e per­mitir que a cha­cina con­tinue». «São inad­mis­sí­veis os vetos e votos contra dos EUA e de países eu­ro­peus às exi­gên­cias da ONU dum cessar-fogo hu­ma­ni­tário ime­diato e per­ma­nente em Gaza», cri­ticam, con­si­de­rando ser ur­gente «um cessar-fogo ime­diato e per­ma­nente; pôr fim a novos bom­bar­de­a­mentos e ata­ques is­ra­e­litas; as­se­gurar que o mas­sacre acabe de uma vez por todas; ga­rantir a ajuda hu­ma­ni­tária e a re­cons­trução da Faixa de Gaza; pôr fim à vi­o­lência dos mi­li­tares e co­lonos is­ra­e­litas na Cis­jor­dânia; pôr fim a 17 anos de de­su­mano cerco da Faixa de Gaza; li­bertar todos os de­tidos; im­pedir a ex­pulsão dos pa­les­ti­ni­anos da sua terra».

Por úl­timo, de­fendem que, após muitas dé­cadas de pro­messas in­cum­pridas, «seja fi­nal­mente con­cre­ti­zado um Es­tado Pa­les­ti­niano so­be­rano e in­de­pen­dente, com con­trolo so­be­rano das suas fron­teiras e re­cursos».

 



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