Além de um acréscimo ao salário mínimo nacional em 10 por cento, a Coligação PCP-PEV avança com o aumento da remuneração complementar em 15 por cento, do complementos regional do abono de família em 20 por cento e do complemento regional de reforma/pensão em 15 por cento.

Outras prioridades passam por uma rede pública de creches que garanta a cobertura das necessidades; pelo reforço do Serviço Regional de Saúde e do direito à saúde de todos, garantindo acesso a médicos de família, exames e cirurgias e o combate urgente às listas de espera; cumprimento do direito à habitação com o aumento da oferta de habitação pública, controlo das rendas, pondo os bancos a pagar o aumento dos juros.

Combate à precariedade laboral e ao trabalho sem direitos; investimento na educação com o reforço de docentes, auxiliares e técnicos especializados; manutenção da SATA Internacional como empresa pública, colocando-a verdadeiramente ao serviço dos açorianos e do desenvolvimento económico e social da região; aquisição de dois barcos para transporte de passageiros, carga e viaturas, durante todo o ano, entre todas as ilhas da Região, reforçando e melhorando a articulação dos transportes marítimos de carga; reforço da rede de transportes públicos terrestres em todas as ilhas, reduzindo os preços aos passageiros e os tempos de espera, são outras das propostas já apresentadas pela CDU.

Candidatos
Além de Paula Decq Mota (cabeça de lista pelo círculo eleitoral do Faial e pelo circulo regional de compensação), a CDU apresentou, em Dezembro, como candidatos às eleições regionais: Durval Mendonça (Corvo); Luísa Corvelo (Flores); Joana Fonseca (Graciosa); Paulo Correia (Pico); António Salgado (São Jorge); Pedro Bartolomeu (Terceira); Rui Teixeira (São Miguel) e Ana Loura (Santa Maria).

Na apresentação pública da candidatura, Paula Decq Mota salientou que o trabalho institucional do PCP e da CDU nos Açores «fez a diferença no Parlamento Regional e, consequentemente, na vida dos açorianos», o que foi «notório» na última legislatura «em que não tivemos representação parlamentar». Esse trabalho dá também «expressão concreta à nossa luta diária: a defesa essencial dos serviços públicos, a melhoria das nossas acessibilidades, a defesa do nosso aparelho produtivo e do nosso ambiente», destacou.

Dai a importância de reforçar a CDU, «condição indispensável para construir uma alternativa política de futuro para os Açores», sublinhou Paula Decq Mota.