Leiria é boa opção para passagem da Alta Velocidade, garante o PCP
O PCP considera que a eventual passagem da Linha de Alta Velocidade ferroviária em Leiria é relevante para o desenvolvimento do concelho e para a sua ligação ao exterior, pelo que é importante que o investimento avance.
A escolha da estação deve ser ancorada em factores técnicos
O Secretariado da Comissão Concelhia de Leiria do Partido reuniu-se especificamente para analisar a questão, designadamente no que se relaciona com a localização da estação e do interface com a Linha do Oeste. Para esta discussão, informa o organismo partidário em comunicado recente, foram tidas em conta as matérias mais relevantes: de natureza económica, social e ambiental; de mobilidade e de solos; questões urbanísticas e de reabilitação urbana; investimentos e previsíveis impactos regionais.
Uma primeira – e inequívoca – conclusão aponta para a relevância da modernização da rede e do serviço de transporte ferroviário, o que compreende o serviço de Alta Velocidade em Leiria», para o desenvolvimento do concelho e a sua ligação ao exterior. Assim, assume que o serviço de Alta Velocidade «deve servir Leiria e toda a região e deve ser encarado dessa forma no plano das infra-estruturas a construir».
Opções e investimentos
Quanto às hipóteses concretas de traçado e localização da estação, o PCP não se pronuncia, considerando que a escolha «deve ser firmemente ancorada em factores técnicos» e na «realidade objectiva existente». Mas garante que a estação de Leiria, qualquer que venha a ser, deve constituir-se como a interface entre a Linha de Alta Velocidade e a Linha do Oeste, «simplificando a vida aos utentes do serviço ferroviário e potenciando ambas».
Em termos gerais e abstratos, a localização da estação em contexto urbano seria a «solução ideal para servir a cidade e o concelho», salienta o PCP, assumindo porém que a solução que menos dificuldades apresenta será a de uma nova estação na Barrosa. Se for esta a escolha, acrescenta, é essencial construir os necessários acessos rodoviários. Em qualquer circunstância, sustenta, «impõe-se a realização de operações de planeamento do território na zona da Barosa e na Sismaria, sob pena de ocorrerem fortes factores de especulação imobiliária e a intensificação da urbanização desregrada».
Confirmando-se a desactivação da Estação de Leria, o PCP defende que o edifício seja preservado como monumento histórico da cidade, de modo a poder desempenhar um «importante papel social, cultural e económico».