Medidas estruturais para responder à seca

As ques­tões da seca e da seca ex­trema es­ti­veram em de­bate an­te­ontem, 6, no Par­la­mento Eu­ropeu e para isso muito con­tri­buiu a ini­ci­a­tiva dos de­pu­tados do PCP, que pro­pu­seram que o mesmo se re­a­li­zasse com de­cla­ra­ções da Co­missão e do Con­selho sobre a res­posta a dar às cada vez mais re­cor­rentes si­tu­a­ções de seca.

Com im­pactos ne­ga­tivos sig­ni­fi­ca­tivos nas ac­ti­vi­dades eco­nó­micas e na vida das co­mu­ni­dades, as si­tu­a­ções de seca têm vindo a criar, de forma mais ou menos sis­te­má­tica, di­versas di­fi­cul­dades no que res­peita à ac­ti­vi­dade agrí­cola e pe­cuária e no acesso das po­pu­la­ções à água, sa­li­entam os de­pu­tados co­mu­nistas por­tu­gueses. Num mo­mento em que se en­frenta uma si­tu­ação de seca me­te­o­ro­ló­gica, quando não mesmo de seca ex­trema, o PCP con­si­derou fun­da­mental de­bater as res­postas a dar a este fe­nó­meno. «Não só as ur­gentes, mas também, e es­sen­ci­al­mente, as es­tru­tu­rais», lê-se no co­mu­ni­cado dos de­pu­tados do PCP no PE que anuncia o de­bate.

Para o PCP, é ne­ces­sário hi­e­rar­quizar o uso da água em si­tu­a­ções de es­cassez, as­se­gu­rando o uso do­més­tico, a pro­dução de ali­mentos e a in­dús­tria e só de­pois ou­tros fins. O con­trolo dos li­cen­ci­a­mentos de uso de água devem ser au­men­tados.

Os co­mu­nistas de­fendem ainda o in­ves­ti­mento pú­blico em re­ser­va­tó­rios e ou­tras infra-es­tru­turas e a ne­ces­si­dade de dotar os Es­tados de meios de gestão dos re­cursos hí­dricos.

 

 



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