CDU continuará, como sempre, a «enfrentar, construir, avançar»

«O re­sul­tado da CDU» não deixa «de cons­ti­tuir uma ex­pressão de re­sis­tência», su­bli­nhou o Se­cre­tário-Geral do PCP, no do­mingo, dia 10, face aos re­sul­tados elei­to­rais da CDU para a As­sem­bleia da Re­pú­blica.

CDU é, com a co­ragem de sempre, a força de Abril

Na noite elei­toral, re­a­li­zada numa uni­dade ho­te­leira de Lisboa, di­versos ac­ti­vistas da CDU foram acom­pa­nhando, num clima de se­re­ni­dade, a partir das 20h00, as pro­jec­ções dos re­sul­tados elei­to­rais, en­quanto di­versos di­ri­gentes co­mu­nistas iam co­men­tando os nú­meros avan­çados. Uma ideia era comum: a CDU con­ti­nuará ao lado dos tra­ba­lha­dores e do povo frenteà po­lí­tica de di­reita.

Aqui, en­quanto iam che­gando os re­sul­tados ofi­ciais de cada cír­culo, en­trou na sala uma de­le­gação da CDU en­ca­be­çada por Paulo Rai­mundo. Entre as palmas, o mote «viva a CDU!», ex­cla­mado pelos ac­ti­vistas, era o mais re­pe­tido.

Ac­ti­vistas que foram, na in­ter­venção do Se­cre­tário-Geral, sau­dados por uma «no­tável jor­nada de de­fesa dos in­te­resses dos tra­ba­lha­dores, do povo e dos va­lores de Abril», com «uma re­fe­rência par­ti­cular aos muitos jo­vens que par­ti­ci­param nesta cam­panha», com ale­gria, energia e cri­a­ti­vi­dade.

Para o Se­cre­tário-Geral, «o re­sul­tado da CDU, com a re­dução da sua re­pre­sen­tação par­la­mentar», apesar do seu «de­sen­vol­vi­mento ne­ga­tivo», sig­ni­ficou uma im­por­tante «ex­pressão de re­sis­tência» face à hos­ti­li­dade, me­no­ri­zação e fal­si­fi­cação das po­si­ções da Co­li­gação PCP-PEV.

«O re­sul­tado ob­tido pela AD», apontou, «cons­titui um factor ne­ga­tivo» para o País, «fa­ci­li­tando um ca­minho de re­tro­cesso». E su­bli­nhou: com ou sem «even­tuais acordos, seja com IL ou CH», os pro­jectos de PSD e CDS «cons­ti­tuem, por si só», pro­jectos contra os tra­ba­lha­dores e o povo.

Não dei­xando de re­alçar que o re­sul­tado da AD «é in­se­pa­rável das op­ções da go­ver­nação do PS», Paulo Rai­mundo deixou ao País uma men­sagem de es­pe­rança: «os tra­ba­lha­dores e o povo podem contar com a CDU, com a co­ragem de sempre, para de­fender os seus di­reitos, en­frentar os in­te­resses dos grupos eco­nó­micos e das mul­ti­na­ci­o­nais, afirmar os va­lores de Abril e o que eles trans­portam de re­fe­rência para a cons­trução de um Por­tugal de pro­gresso e so­be­rano».

O Se­cre­tário-Geral, apro­vei­tando para saudar todos os que vo­taram na Co­li­gação PCP-PEV, firmou, ainda, o com­pro­misso de sempre da CDU para con­ti­nuar a in­tervir na «res­posta e so­lução aos pro­blemas» do País.

«Aqui está, para o que der e vier, com a co­ragem de sempre, esta força de Abril, para en­frentar, cons­truir, avançar», con­cluiu.

No palco es­ti­veram, também, Mar­ga­rida Bo­telho, do Se­cre­ta­riado do Co­mité Cen­tral (CC), João Frazão, da Co­missão Po­lí­tica do CC, Ma­riana Silva, da Co­missão Exe­cu­tiva do PEV, João Ge­raldes, pre­si­dente da ID, De­o­linda Ma­chado, da Co­or­de­na­dora Na­ci­onal da CDU, e Mó­nica Men­donça, do Se­cre­ta­riado da Di­recção Na­ci­onal da JCP.

 



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