O Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» (PEV) di­rigiu, no dia 19 de Março, um pe­dido de es­cla­re­ci­mento ao Ins­ti­tuto de Con­ser­vação da Na­tu­reza e das Flo­restas (INCF) re­la­ti­va­mente ao abate, no úl­timo mês, de vá­rios so­breiros nas pro­xi­mi­dades da Linha do Vouga, em Santa Maria da feira, que não apre­sen­tavam risco de queda, nem in­ter­fe­riam com a cir­cu­lação de com­boios nesta Linha.

Se­gundo foi dado a co­nhecer ao PEV pela po­pu­lação, «esta é a se­gunda vez con­se­cu­tiva que ocorre um abate na­quela zona, em­bora por in­ter­ve­ni­entes di­fe­rentes, tendo o corte an­te­rior sido le­vado a cabo pela Rede Eléc­trica Na­ci­onal (REN) que cortou vá­rias ár­vores por baixo dos fios de alta tensão».

De acordo com o De­creto-Lei n.º 169/​2001, de 25 de Maio, o corte ou ar­ranque de so­breiros e azi­nheiras, em po­vo­a­mento ou iso­lados, ca­rece de au­to­ri­zação, por parte do ICNF, pelo que é ne­ces­sário es­cla­recer os mo­tivos que es­ti­veram na origem do res­pec­tivo abate, no­me­a­da­mente se «foi au­to­ri­zado pelo ICNF», «qual o mo­tivo», «quantas ár­vores foram aba­tidas» e se «estão pre­vistos novos cortes ao longo desta infra-es­tru­tura entre Aveiro e Es­pinho». No caso de ter sido dada au­to­ri­zação por parte do ICNF, por um mo­tivo maior, «estão pre­vistas me­didas de com­pen­sação?».