URAP promove Conferência Internacional

No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) vai realizar, sexta-feira, 26 de Abril, entre as 9h30 e as 18h00, na Escola Secundária de Camões, em Lisboa, a Conferência Internacional «50 anos do 25 de Abril. Democracia, paz e liberdade. Fascismo nunca mais».

São oradores Aida Rechena, directora do Museu Nacional Resistência e liberdade, da Fortaleza de Peniche; Ana Prestes (Brasil), professora e socióloga; António Filipe, professor e deputado; Carlos Lopes Pereira, jornalista; Carlos Tomé (Açores), escritor; César Roussado, membro do Conselho Directivo da URAP; Domingos Lobo, escritor e jornalista; Edgar Silva, investigador, deputado regional na Madeira; Filippo Giuffrida Repaci, vice-presidente da Federação Internacional de Resistentes (FIR); Fundação Amílcar Cabral; Georges Lamberto, estudante universitário; Gonçalo Paixão, jovem trabalhador da Interjovem; Ilda Figueiredo, ex-deputada no Parlamento Europeu, autarca e presidente do Conselho Português para a Paz e Cooperação; José Goulão, jornalista; José Pedro Soares, Coordenador do Conselho Directivo da URAP; Luís Farinha, historiador, professor universitário, primeiro director do Museu do Aljube Resistência e Liberdade; Manuel Loff, historiador e professor universitário; Marina Teitelboim, embaixadora do Chile; Martins Guerreiro, militar de Abril; Rita Rato, directora do Museu do Aljube Resistência e Liberdade; Sébastien Laborde (França), jornalista e sociólogo; Ulriche Schneider, jurista, Secretário-Geral da FIR; Willy Meyer (Espanha), sociólogo e membro da associação antifascista Marcos Ana.

Em nota de imprensa de 15 de Abril, a URAP refere que a Conferência dará especial destaque ao tempo presente e ao futuro – à análise e reflexão sobre o crescimento das forças de direita e extrema direita, e mesmo com formas fascistas e fascizantes, no nosso País e no mundo; quem são, o que pretendem; o que representam; a natureza dos seus projectos retrógrados e conservadores; a sua natureza de confronto com os avanços históricos alcançados em resultado das lutas dos povos nos últimos séculos e décadas, pela liberdade, a justiça social e os direitos políticos, sociais, culturais e económicos, por um mundo mais igual e mais justo».

 



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