Salários, pensões, habitação, saúde e transportes foram os temas centrais das diferentes iniciativas em que participou João Oliveira, primeiro candidato da CDU ao Parlamento Europeu, no distrito de Faro, no dia 26.
A Câmara Municipal de Silves foi a primeira paragem do dia para o candidato, que ali teve oportunidade de conhecer as instalações da autarquia e de contactar com os seus trabalhadores. A manhã continuou com diversos contactos com a população e com os pequenos comerciantes pelas ruas da cidade e no Mercado Municipal de Silves.
Em Lagos, prosseguiu a jornada do candidato e da delegação da CDU, da qual fez parte Mário Cunha, também candidato da CDU ao Parlamento Europeu (PE). O dia terminou com um jantar de comemoração dos 50 anos do 25 de Abril no Chinicato, Lagos, onde João Oliveira, na sua intervenção, relacionou os valores e as conquistas do 25 de Abril com questões ligadas à União Europeia (UE).
Ao longo do dia tornou-se ainda mais claro que o Algarve continua com uma situação social bastante grave, onde os problemas relacionados com os salários, pensões, habitação, saúde e transportes são dos mais sentidos pela população. Para João Oliveira, estes problemas precisam de respostas também a nível do Parlamento Europeu. A necessidade de ter mais deputados no PE para defender o País, os seus trabalhadores e populações foi um elemento presente em diversas das conversas tidas ao longo do dia.
Compromisso político alternativo
Ainda no Mercado Municipal de Silves, em declarações à imprensa, quando questionado sobre os candidatos avançados pelo PS e pela AD à batalha eleitoral que se aproxima, João Oliveira respondeu serem escolhas que reflectem os compromissos e os critérios políticos dos partidos que os nomearam. «Eu julgo que há na sociedade portuguesa uma noção muito exacta de que, nem da parte do PS ou dos partidos da AD, e dos que dela saíram, existem alternativas sérias», salientou.
«São essas as forças responsáveis pelas dificuldades que os portugueses hoje encontram. São essas as forças políticas que têm aceitado aquilo que a UE nos tem imposto no que toca a desvalorização de salários ou na degradação de serviços públicos», insistiu. Para o candidato, esse compromisso político de submissão fica à vista com os candidatos que tanto o PS e a AD escolheram para assumir a batalha eleitoral.
«Julgo que fica muito claro aos olhos das pessoas, que querem uma alternativa que sirva um futuro melhor para quem trabalha, que é na CDU que devem depositar a sua força», acrescentou.