Razões para votar na CDU nas eleições para o Parlamento Europeu

É o voto que de­fende Por­tugal na UE. Que elege de­pu­tados que no Par­la­mento Eu­ropeu, de­fendem os tra­ba­lha­dores, o povo e o País contra as im­po­si­ções da UE e a sub­missão aos in­te­resses das mul­ti­na­ci­o­nais. De­pu­tados que se batem pelo au­mento dos sa­lá­rios e re­formas, contra as pri­va­ti­za­ções, pelos ser­viços pú­blicos, pelo di­reito à ha­bi­tação, pela pre­ser­vação do meio am­bi­ente – ao con­trário do que fazem os do PS, PSD e CDS, a que agora se querem juntar os do Chega e da IL. De­pu­tados eleitos pela CDU que, pelo seu con­tacto com a re­a­li­dade do País, co­nhecem me­lhor do que nin­guém os pro­blemas e as as­pi­ra­ções do povo por­tu­guês.

É o voto que com­bate o Go­verno PSD/​CDS e o seu pro­jecto de ex­plo­ração, em­po­bre­ci­mento e su­bor­di­nação à UE. É o voto que em Por­tugal exige a rup­tura com a po­lí­tica de di­reita. Que dá força a uma po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda que as­se­gure uma vida justa, um Por­tugal com fu­turo.

É o voto pelo au­mento dos sa­lá­rios e das re­formas, pela de­fesa dos ser­viços pú­blicos, contra as in­jus­tiças, contra a UE dos mo­no­pó­lios, contra a acu­mu­lação de mi­lhões de euros nos bolsos de uns poucos, en­quanto os que vivem e tra­ba­lham em Por­tugal são su­jeitos a baixos sa­lá­rios e re­formas, à de­gra­dação dos ser­viços pú­blicos, ao drama porque passam todos os que pre­cisam de uma casa para viver.

É o voto que de­fende a pro­dução na­ci­onal. Que não aceita que Por­tugal seja re­du­zido ao sol e à praia e con­de­nado à de­pen­dência ex­terna. É o voto que exige pro­duzir em Por­tugal aquilo que a UE quer que com­premos ao es­tran­geiro. É o voto que de­fende a nossa in­dús­tria, a in­ves­ti­gação ci­en­tí­fica, a nossa agri­cul­tura e pescas.

É o voto pela paz e que re­cusa o ca­minho da guerra, da con­fron­tação, da es­ca­lada ar­ma­men­tista. É o voto que tem a co­ragem de dizer que a guerra, seja na Ucrânia, seja na Pa­les­tina, só serve aqueles que estão a en­cher os bolsos à custa da des­graça dos povos. Que re­cusa o desvio de re­cursos dos povos para mais armas e guerra, em vez de di­reitos, e que se bate por uma so­lução po­lí­tica dos con­flitos in­ter­na­ci­o­nais.

É o voto que de­fende o am­bi­ente e que re­cusa trans­formá-lo num ne­gócio. Que de­nuncia o ca­rácter pre­dador e ex­plo­rador do ca­pi­ta­lismo que a UE pro­move. Que aposta nos trans­portes pú­blicos, na pro­dução local, na efi­ci­ência ener­gé­tica, na de­fesa da na­tu­reza e da bi­o­di­ver­si­dade.

É o voto que com­bate a di­reita e a ex­trema-di­reita, o dis­curso de ódio, o ra­cismo e a xe­no­fobia das forças re­ac­ci­o­ná­rias que em Por­tugal e na UE querem um re­gresso ao pas­sado som­brio. É o voto que com­bate as pri­va­ti­za­ções, os pa­raísos fis­cais, a cor­rupção, os in­te­resses do grande ca­pital que estão por de­trás destas forças. É o voto em de­fesa da li­ber­dade, da de­mo­cracia, dos va­lores de Abril com que a CDU está com­pro­me­tida.

É o voto que de­fende a nossa so­be­rania, para ga­rantir que o povo é dono do seu fu­turo. Para as­se­gurar como, quando e onde apli­camos os nossos re­cursos e ga­ran­timos o bem-estar da po­pu­lação, sem pedir li­cença a Bru­xelas, a Berlim ou a Washington. É o voto que tem a co­ragem de ques­ti­onar o Euro e que não ig­nora que, desde que ade­rimos à moeda única, o que ti­vemos foi es­tag­nação eco­nó­mica, con­tenção dos sa­lá­rios, de­gra­dação dos ser­viços pú­blicos, au­mento das de­si­gual­dades e in­jus­tiças.