“Muito antes de Gaza, já Israel tinha perdido toda a legitimidade política para poder ser aceite como um Estado respeitador do direito internacional e caucionar os fundamentos da sua própria criação. Setenta anos de desobediência arrogante a resoluções do Conselho de Segurança da ONU, de ocupação sistemática e planeada (…).”
(Miguel Sousa Tavares, Expresso, 31.5.24)

“Choca a leviandade com que governantes de vários países banalizam a possibilidade de utilização de armas nucleares, sejam elas ‘normais’ ou ‘táticas’. Ou como se fazem afirmações procurando fazer-nos crer que a escalada de guerra é inevitável e única forma de ‘alcançar a vitória’.”
(Rui Sá, Jornal de Notícias, 3.6.24)

“É claro que as perdas e os ganhos da liberalização das trocas internacionais não foram distribuídos por igual: países muitos expostos à concorrência das economias emergentes (como Portugal) foram mais penalizados, enquanto as empresas europeias de escala mundial (tipicamente oriundas dos países mais ricos) beneficiaram mais das oportunidades de negócio.”
(Ricardo Paes Mamede, Público, 3.6.24)