PCP entregou as contas referentes a 2023

Numa nota da sua Co­missão Ad­mi­nis­tra­tiva e Fi­nan­ceira (CAF), o PCP in­forma que en­tregou no Tri­bunal Cons­ti­tu­ci­onal as contas re­fe­rentes a 2023. Trans­creve-se em se­guida, na ín­tegra, a re­fe­rida nota.

As re­ceitas pró­prias re­pre­sentam 91,3% do total das re­ceitas do PCP

As contas do PCP, re­fe­rentes a 2023, foram en­tre­gues no Tri­bunal Cons­ti­tu­ci­onal, nos termos da le­gis­lação em vigor, no pas­sado dia 31 de Maio. Com as contas con­so­li­dadas de todo o uni­verso par­ti­dário foram en­tre­gues em anexo as contas do Grupo Par­la­mentar da As­sem­bleia da Re­pú­blica e da re­pre­sen­tação par­la­mentar na As­sem­bleia Le­gis­la­tiva da Re­gião Au­tó­noma da Ma­deira.

As contas en­tre­gues de­mons­tram que o fi­nan­ci­a­mento do Par­tido as­senta, no es­sen­cial, nas suas re­ceitas pró­prias, que re­pre­sentam 91,3% do total das re­ceitas ob­tidas, que atin­giram o valor de 9.422.794,90 euros. As re­ceitas ins­ti­tu­ci­o­nais re­pre­sentam 8,7%.

As re­ceitas pró­prias do PCP – quotas e con­tri­bui­ções de mem­bros do Par­tido, con­tri­bui­ções de eleitos, que as­sumem o prin­cipio de não serem be­ne­fi­ci­ados no exer­cício de cargos pú­blicos e as ini­ci­a­tivas de an­ga­ri­ação de fundos que são re­sul­tado da mi­li­tância, da in­ter­venção e fun­ci­o­na­mento das or­ga­ni­za­ções do Par­tido, entre ou­tras – re­pre­sentam o im­por­tante valor po­lí­tico e ético de as­se­gurar meios pró­prios para a sua in­ter­venção ao ser­viço dos tra­ba­lha­dores e do povo e a sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira, de não co­locar a sua acção de­pen­dente das sub­ven­ções do Es­tado e de re­cusar desde sempre o fi­nan­ci­a­mento por em­presas e grupos pri­vados.

Mantém-se assim as ca­rac­te­rís­ticas das re­ceitas par­ti­dá­rias, ele­mento in­dis­so­ciável da na­tu­reza de classe do Par­tido, da sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira e da sua in­de­pen­dência po­lí­tica e ide­o­ló­gica, que tra­duzem um sig­ni­fi­ca­tivo es­forço re­a­li­zado pelas or­ga­ni­za­ções do Par­tido.

As des­pesas atin­giram o valor de 8.602.787,61 euros, apre­sen­tando uma li­geira re­dução face ao ano an­te­rior. São as exi­gên­cias da in­ter­venção po­lí­tica e as­pectos par­ti­cu­lares que de­ter­minam em cada ano os re­sul­tados ob­tidos, que devem ser lidos de forma in­te­gral. O re­sul­tado foi de 819.916,29. Em 2022 o re­sul­tado foi ne­ga­tivo.

O re­sul­tado apre­sen­tado re­sulta do es­forço, da in­ter­venção e ini­ci­a­tiva da or­ga­ni­zação par­ti­dária, dos seus mi­li­tantes, do apoio dos tra­ba­lha­dores e do povo, do es­forço para não de­pender do es­tado e das sub­ven­ções, para as­se­gurar os seus com­pro­missos e a sua in­ter­venção na base dos meios pró­prios e no rigor posto na gestão dos seus meios.

De­corre, fun­da­men­tal­mente da me­lhoria das ru­bricas de ini­ci­a­tivas de an­ga­ri­ação de fundos, no­me­a­da­mente da Festa do Avante!, im­por­tante ini­ci­a­tiva po­lí­tica e cul­tural, em que se ve­ri­ficou o cres­ci­mento das re­ceitas e di­mi­nuição do peso de in­ves­ti­mentos re­a­li­zados e a par­ti­ci­pação em nu­me­rosas festas e feiras lo­cais re­ac­ti­vadas no se­gui­mento da epi­demia, bem como da gestão e ren­ta­bi­li­zação do seu pa­tri­mónio e dos cri­té­rios para a sua con­ta­bi­li­zação.

As contas de 2023 tra­duzem me­didas to­madas no sen­tido do equi­lí­brio e in­de­pen­dência fi­nan­ceira, no se­gui­mento das ori­en­ta­ções do XXI Con­gresso do Par­tido e da Con­fe­rencia Na­ci­onal Tomar a ini­ci­a­tiva, re­forçar o Par­tido, res­ponder às novas exi­gên­cias, mas mos­tram também que as me­didas to­madas são in­su­fi­ci­entes man­tendo-se si­tu­a­ções de de­pen­dência de apoios cen­trais e de re­ceitas pon­tuais e in­certas.

Face aos ob­je­tivos tra­çados para o equi­libro fi­nan­ceiro do PCP e para o re­forço da sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira, as contas de 2023 tornam evi­dente que é ne­ces­sário pros­se­guir a con­cre­ti­zação de me­didas de alar­ga­mento de re­ceitas pró­prias, em par­ti­cular as quotas com me­didas para as­se­gurar o seu re­ce­bi­mento e o au­mento do seu valor, a con­tenção de des­pesas, a re­dução do peso re­la­tivo de re­ceitas com origem ins­ti­tu­ci­onal e ou­tras de ca­racter con­jun­tural.

O PCP re­a­firma a exi­gência e rigor que co­loca na apre­sen­tação das suas contas e no seu fi­nan­ci­a­mento, com­bate quais­quer me­ca­nismos de in­ge­rência na sua vida in­terna e pros­se­guirá com de­ter­mi­nação o seu tra­balho para as­se­gurar a sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira.

 

 

 

As contas do PCP, re­fe­rentes a 2023, foram en­tre­gues no Tri­bunal Cons­ti­tu­ci­onal, nos termos da le­gis­lação em vigor, no pas­sado dia 31 de Maio. Com as contas con­so­li­dadas de todo o uni­verso par­ti­dário foram en­tre­gues em anexo as contas do Grupo Par­la­mentar da As­sem­bleia da Re­pú­blica e da re­pre­sen­tação par­la­mentar na As­sem­bleia Le­gis­la­tiva da Re­gião Au­tó­noma da Ma­deira.

As contas en­tre­gues de­mons­tram que o fi­nan­ci­a­mento do Par­tido as­senta, no es­sen­cial, nas suas re­ceitas pró­prias, que re­pre­sentam 91,3% do total das re­ceitas ob­tidas, que atin­giram o valor de 9.422.794,90 euros. As re­ceitas ins­ti­tu­ci­o­nais re­pre­sentam 8,7%.

As re­ceitas pró­prias do PCP – quotas e con­tri­bui­ções de mem­bros do Par­tido, con­tri­bui­ções de eleitos, que as­sumem o prin­cipio de não serem be­ne­fi­ci­ados no exer­cício de cargos pú­blicos e as ini­ci­a­tivas de an­ga­ri­ação de fundos que são re­sul­tado da mi­li­tância, da in­ter­venção e fun­ci­o­na­mento das or­ga­ni­za­ções do Par­tido, entre ou­tras – re­pre­sentam o im­por­tante valor po­lí­tico e ético de as­se­gurar meios pró­prios para a sua in­ter­venção ao ser­viço dos tra­ba­lha­dores e do povo e a sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira, de não co­locar a sua acção de­pen­dente das sub­ven­ções do Es­tado e de re­cusar desde sempre o fi­nan­ci­a­mento por em­presas e grupos pri­vados.

Mantém-se assim as ca­rac­te­rís­ticas das re­ceitas par­ti­dá­rias, ele­mento in­dis­so­ciável da na­tu­reza de classe do Par­tido, da sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira e da sua in­de­pen­dência po­lí­tica e ide­o­ló­gica, que tra­duzem um sig­ni­fi­ca­tivo es­forço re­a­li­zado pelas or­ga­ni­za­ções do Par­tido.

As des­pesas atin­giram o valor de 8.602.787,61 euros, apre­sen­tando uma li­geira re­dução face ao ano an­te­rior. São as exi­gên­cias da in­ter­venção po­lí­tica e as­pectos par­ti­cu­lares que de­ter­minam em cada ano os re­sul­tados ob­tidos, que devem ser lidos de forma in­te­gral. O re­sul­tado foi de 819.916,29. Em 2022 o re­sul­tado foi ne­ga­tivo.

O re­sul­tado apre­sen­tado re­sulta do es­forço, da in­ter­venção e ini­ci­a­tiva da or­ga­ni­zação par­ti­dária, dos seus mi­li­tantes, do apoio dos tra­ba­lha­dores e do povo, do es­forço para não de­pender do es­tado e das sub­ven­ções, para as­se­gurar os seus com­pro­missos e a sua in­ter­venção na base dos meios pró­prios e no rigor posto na gestão dos seus meios.

De­corre, fun­da­men­tal­mente da me­lhoria das ru­bricas de ini­ci­a­tivas de an­ga­ri­ação de fundos, no­me­a­da­mente da Festa do Avante!, im­por­tante ini­ci­a­tiva po­lí­tica e cul­tural, em que se ve­ri­ficou o cres­ci­mento das re­ceitas e di­mi­nuição do peso de in­ves­ti­mentos re­a­li­zados e a par­ti­ci­pação em nu­me­rosas festas e feiras lo­cais re­ac­ti­vadas no se­gui­mento da epi­demia, bem como da gestão e ren­ta­bi­li­zação do seu pa­tri­mónio e dos cri­té­rios para a sua con­ta­bi­li­zação.

As contas de 2023 tra­duzem me­didas to­madas no sen­tido do equi­lí­brio e in­de­pen­dência fi­nan­ceira, no se­gui­mento das ori­en­ta­ções do XXI Con­gresso do Par­tido e da Con­fe­rencia Na­ci­onal Tomar a ini­ci­a­tiva, re­forçar o Par­tido, res­ponder às novas exi­gên­cias, mas mos­tram também que as me­didas to­madas são in­su­fi­ci­entes man­tendo-se si­tu­a­ções de de­pen­dência de apoios cen­trais e de re­ceitas pon­tuais e in­certas.

Face aos ob­je­tivos tra­çados para o equi­libro fi­nan­ceiro do PCP e para o re­forço da sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira, as contas de 2023 tornam evi­dente que é ne­ces­sário pros­se­guir a con­cre­ti­zação de me­didas de alar­ga­mento de re­ceitas pró­prias, em par­ti­cular as quotas com me­didas para as­se­gurar o seu re­ce­bi­mento e o au­mento do seu valor, a con­tenção de des­pesas, a re­dução do peso re­la­tivo de re­ceitas com origem ins­ti­tu­ci­onal e ou­tras de ca­racter con­jun­tural.

O PCP re­a­firma a exi­gência e rigor que co­loca na apre­sen­tação das suas contas e no seu fi­nan­ci­a­mento, com­bate quais­quer me­ca­nismos de in­ge­rência na sua vida in­terna e pros­se­guirá com de­ter­mi­nação o seu tra­balho para as­se­gurar a sua in­de­pen­dência fi­nan­ceira.



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