«É verdade que estão obras em curso, mas também que as promessas de concluir a obra em 2022, 2023 ou 2024 falharam a cada dia que passou», denuncia a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste em comunicado de 17 de Junho, onde se recorda que «já passaram seis anos desde que o ministro das Infra-estruturas da altura anunciou a necessidade de modernizar e electrificar a Linha do Oeste», estando hoje «longe» de se ver a circular os comboios eléctricos entre Meleças e o Louriçal. «Pelo ritmo da obra entre Meleças e Caldas da Rainha não teremos em 2024 a obra concluída», assegura a Comissão, baseando-se nas informações da empresa fabricante dos novos comboios, que previu a conclusão do processo só em 2026.

Sobre as obras para a modernização e electrificação do troço entre Caldas da Rainha e Louriça, os utentes informam que «ainda nem foi feita a adjudicação do projecto», não faltando razões para que esta obra tenha uma «conclusão urgente», como «a necessidade de dar coerência a todo o traçado da Linha do Oeste, com a modernização e a electrificação, e, com isso, dar mais comodidade e maior rapidez nas viagens dos utentes», «contribuir para o desenvolvimento económico e social da região e melhorar a mobilidade das populações» e «articular a modernização e electrificação da Linha do Oeste com o projecto da Linha de Alta Velocidade, cuja ligação está prevista para Leiria».

Por tudo isto, a Comissão vai solicitar ao ministro das Infra-estruturas do novo Governo uma reunião para obter explicações sobre este processo.